Acervo do Arquivo Histórico de Jundiaí
Foto: Prefeitura de Jundiaí

A gestão municipal dá um passo crucial para a preservação da história da cidade com a aprovação do tombamento do acervo do Arquivo Histórico de Jundiaí pelo Conselho Municipal do Patrimônio Cultural (Compac). A decisão unânime dos 13 conselheiros presentes na sessão ordinária garante a proteção do patrimônio documental da cidade.

O acervo do Arquivo Histórico de Jundiaí, composto por documentos físicos e digitais, abrange um período histórico que vai de 1663 a 1948, com itens como as atas da Câmara Municipal, que representam um registro da vida política e social do município ao longo dos séculos. Além disso, o acervo conta com mais de 55 mil arquivos digitalizados, com fotos, mapas, plantas e outros documentos que retratam a história da cidade em diversos aspectos.

Digitalização de acervo do Arquivo Histórico de Jundiaí
Processo de digitalização do acervo do Arquivo Histórico de Jundiaí (Foto: Prefeitura de Jundiaí)

Democratização da memória com o Arquivo Histórico de Jundiaí

A iniciativa do tombamento é vista como um marco para a preservação da memória de Jundiaí. O gestor de Cultura, Marcelo Peroni, destaca a importância da medida para garantir o acesso das futuras gerações a esse rico patrimônio documental. “Mais uma vez Jundiaí atesta o seu pioneirismo na salvaguarda e democratização da memória do Município e de suas pessoas”, afirma Peroni.

O diretor do Departamento de Museus de Jundiaí, Paulo Vicentini, ressalta o caráter inalienável do direito à memória e a importância do tombamento do acervo do Arquivo Histórico de Jundiaí para garantir sua proteção. “Além de constitucional, o direito à memória de um povo é inalienável e esta ação da UGC não somente reforça a importância da democratização desse material, como também visa garantir seu aperfeiçoamento, evitando que hajas retrocessos”, explica.

O próximo passo para o tombamento do acervo será o cumprimento de todos os ritos legais, incluindo instrução, audiência pública e definição de diretrizes para o uso e consulta da documentação. O diretor do Departamento de Patrimônio Histórico, Elizeu Marcos Franco, que também é presidente do Compac, explica que o objetivo é garantir que o acervo seja acessível à população de forma segura e responsável.

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