Foto: Reprodução/ Divisão Florestal da Guarda Municipal de Jundiaí
A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) confirmou, na quarta-feira (4), a aplicação de multa no valor de R$ 370,2 mil à fabricante e à transportadora responsáveis pelo vazamento de corante que coloriu de azul um lago e diversos animais em Jundiaí (SP). O acidente aconteceu em 13 de maio, no bairro Jardim Tulipas.
Segundo o órgão ambiental ao portal de notícias g1, a sanção se baseia em uma legislação de 1976 e considera o lançamento indevido de cerca de 2 mil litros do corante orgânico Tecron 830L em uma galeria de águas pluviais. O produto atingiu o Córrego das Tulipas e, posteriormente, o Rio Jundiaí, alterando a coloração da água e provocando impacto na fauna local.
Impactos ambientais
A colisão ocorreu quando uma carreta, carregando os tambores com o corante, desceu sozinha e colidiu com um poste, provocando o vazamento da substância. O produto tingiu de azul a água do córrego e também animais da região, como peixes, aves e capivaras. A Cetesb constatou a “alteração significativa da cor e presença de toxicidade aguda”, o que causou a morte de fitoplâncton e peixes.
Ações emergenciais e recuperação ambiental
Após o acidente, equipes da Cetesb atuaram com medidas emergenciais para conter e diluir o corante. Além da multa, o fabricante foi obrigado a implementar sistemas de contenção e adotar novos protocolos de segurança no carregamento e descarregamento do produto. Essas ações serão acompanhadas pela companhia.
A prefeitura de Jundiaí, por meio da Unidade de Gestão de Infraestrutura e Serviços Públicos (Ugisp), iniciou no dia 28 de maio o esvaziamento do lago do Parque Botânico do Jardim das Tulipas. O objetivo é remover completamente o corante que se acumulou no lodo no fundo do lago. A lâmina d’água havia diminuído em cerca de meio metro após o acidente.
Resgate e monitoramento da fauna
A Associação Mata Ciliar resgatou três gansos e um pato, que passaram por procedimentos de desintoxicação. As capivaras, que habitavam a área e estavam tingidas, deixaram a região espontaneamente, segundo a prefeitura.
As aves ainda permanecem sob monitoramento, informou o município. Peixes sobreviventes foram transferidos para o lago superior do parque, enquanto alguns animais silvestres também foram encaminhados à Mata Ciliar para avaliação.
Investigações em andamento
O Ministério Público abriu um inquérito para apurar e acompanhar o caso da contaminação. A ocorrência foi registrada no 1º Distrito Policial de Jundiaí como crime de “causar poluição de qualquer natureza”. Uma perícia deve ser realizada no local, mas ainda não há data definida.
As empresas responsáveis pelo transporte e fabricação do corante ainda não se manifestaram sobre as penalidades aplicadas pela Cetesb.
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