O Dia de Reis, ou 6 de janeiro, é conhecido pelos católicos como a passagem dos três reis magos, guiados pela estrela de Belém, até o menino Jesus.

Melchior (Belchior), Gaspar e Baltazar levavam presentes ao menino Jesus, como incenso, ouro e mirra, que simbolizam cura, fé e nobreza.

A Folia de Reis ou de Santos Reis termina o ciclo de festas que se inicia na véspera de Natal, data em que os reis teriam recebido a mensagem do nascimento.

No Brasil

A Folia de Reis está presente em todos estados e foi trazida pelos jesuítas, mas recebeu influência indígena e africana ao chegar no Brasil, quando a formação da identidade cultural ainda estava em construção.

Presente no folclore e na cultura popular brasileira com tema sacro, o Dia de Reis é considerado uma das festas mais antigas relacionadas à Igreja Católica.

O grupo é composto por mestre, contramestre, músicos e palhaços que passam de casa em casa cantando versos, em troca, os moradores oferecem comida, dinheiro ou adereços.

O palhaço, que chama a atenção das crianças, tem um dos papeis mais importantes: de representar os três reis magos e defender o menino Jesus dos soldados do Rei Herodes, que queriam matá-lo.

Eles usam máscaras, roupas coloridas com vários adereços e têm como objetivo entreter o público, com alegrias, risos e momentos de descontração durante o percurso. Além de defender a bandeira, que significa cumprimento de promessas e votos.

Em Jundiaí e região

Na nossa região, a Folia de Reis tem sua característica própria como um período de festa diferente, que começa no fim de outubro e segue até 6 de janeiro, ou até o dia de São Sebastião, 20 de janeiro, devido aos compromissos, como emprego e entre outros.

Atualmente, são cerca de 20 integrantes das companhias Filho de Belém, de Jundiaí, e de Santo Reis Luz Divina, de Várzea Paulista, que se revezam durante a visita nas casas dos devotos.