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Jundiaí

Educadora lamenta morte de caracol criado como bicho de estimação

Para Kátia Lima, Galileu era como um filho

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À esquerda, Kátia e ao lado, o caracol Galileu
Kátia é moradora de Jundiaí e trabalha como pedagoga em Várzea Paulista. Apaixonada por animais, ela criou o caracol Galileu. (Foto: Arquivo pessoal)

Não é exagero dizer que o brasileiro ama bichos de estimação. Prova disso é a colocação que o Brasil ocupa entre os primeiros da lista com maior número de pets.

Algumas pessoas, no entanto, deixam que a paixão por animais vá além da adoção de um cão ou gato e, em casa, criam espécies exóticas, mas com igual amor. Esse é o caso de Kátia Regina de Mattos Lima, moradora de Jundiaí.

Recentemente, a pedagoga de Várzea Paulista perdeu um dos seus “filhos”, como carinhosamente chama seus bichos de estimação. Galileu, um caracol que ganhou de presente, morreu depois de cinco anos com a família.

Quem está acostumado com animais mais ágeis ou até mais corriqueiros no dia a dia, pode até se questionar como essa relação funcionava. Mas, Kátia garante: apesar de ser tranquilo, Galileu correspondia seus carinhos e sabia quando a “mãe” estava triste.

“Ele sentia quando eu estava próxima porque saía da casinha. Eu sempre o pegava na mão e o levava no jardim no fundo de casa, dava banho nele, fazia carinho e ele adorava. Se deitava na minha mão ficava todo relaxado. Nós nos correspondíamos olhando um para o outro. Como eu e meu marido falamos, eram olhos nos olhos”, conta a pedagoga.

Galileu com um caracol de jardim nas costas.

Em um dos passeios pelo jardim, Galileu encontrou um amigo, que resolveu pegar carona em suas ‘costas’ (Foto: Arquivo pessoal).

Galileu era muito mimado. Além de todo o cuidado, o que não faltava ao caracol era moradia. Tinha um terrário jardim, com diversas espécies de plantas e um mini lago, um terrário hospital, para os dias em que estava mais quietinho, o convencional, onde ele passava boa parte do dia e o para passeio, que Kátia levava nas viagens para o litoral.

O caracol se despediu da família há pouco tempo e, para Kátia, a dor é similar a de perder um filho. “Meus animais são minha família. Eu e meu marido os chamamos de filhos, então a dor existe realmente”, explica.

“Não importa a espécie do animal, o que importa é o amor que você passa para ele e o que você recebe dele, é dar carinho e cuidado principalmente”.

Amor pelos animais

Além de Galileu, Kátia ainda tem Fish, um peixe de aquário que está na família há oito anos. As cachorras Allegra, uma filhote resgatada das ruas e Ahava, presente de um dos alunos da pedagoga, fecham o álbum de família.

Há alguns anos, Strella e Freud, uma cadela e um caracol de jardim também enchiam os dias da família de amor.

Cada nome, segundo Kátia, é escolhido com carinho. Galileu e Freud, os caracóis, são homenagens aos mestres da ciência.

Enquanto o primeiro faz referência ao astrônomo, que como o bichinho vivia olhando para o céu, o segundo é inspirado no pai da psicanálise, outra área de atuação de Kátia. Strella foi abandonada pelo circo, por isso, ganhou o nome de quem brilha nos palcos.

Depois que ela faleceu, Allegra foi adotada e trouxe consigo a felicidade de volta para a casa. Ahava, por sua vez, significa “amor eterno”, paixão à primeira vista.

 

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