Quem nunca ouviu aquela história que os avôs contavam sobre vender algo ou combinar alguma coisa sem precisar assinar nenhum documento: era apenas “no fio do bigode”, na palavra dada pelas pessoas que celebraram aquele acordo.
A honestidade, apesar do tempo, ainda está presente em nossas vidas mesmo nos tempos modernos em que vivemos e vários exemplos reforçam isso. Um dos principais exemplos é a “mesa da honestidade” e o Tribuna de Jundiaí mostra dois casos, um em Jundiaí e outro em Santos.
O agricultor e empresário Marcos Brunholi contou que faz essa experiência desde o ano passado, no bairro Caxambu, em Jundiaí, e que o resultado sempre é o mesmo. “Tenho uma plantação de limões no sítio e, por conta da pandemia, estavam sobrando muitos. Resolvi montar a banquinha e colocar bem embaixo da placa da cervejaria, pelo valor de R$ 10 por duas dúzias”, destacou.
Brunholi diz que as vendas são feitas sem que haja alguém perto (Foto: Arquivo Pessoal)
“No ano passado, tudo o que vendeu foi rigorosamente pago, inclusive com troco feito certinho pelo dinheiro que estava na caixinha”, completou Brunholi.
Neste ano ele repetiu a estratégia e mais uma vez não se decepcionou. “As pessoas chegam e ficam olhando, procurando alguém para fazer o pagamento. Quando leem a mensagem de que tem de pegar e deixar o dinheiro na caixinha, fazem isso da forma mais correta possível”.
Artesanato
Em Santos, a artesã Aline Ketline Mendes resolveu colocar os laços infantis que faz à venda em uma mesinha, montada em diferentes bairros. Junto com os produtos fica uma caixinha para o cliente colocar o dinheiro e pegar o troco. A iniciativa triplicou as vendas.
A produção começou há três anos, mas as vendas não iam bem após o início da pandemia. Foi de modo esporádico, já que ela resolveu pesquisar sobre como fazer laços para a menina que estava esperando.
Aline e a filha Camilly: trabalho surgiu por curiosidade (Foto: Arquivo Pessoal)
“Fiquei apaixonada pelos laços, mas na época era caro para mim, então resolvi entrar no YouTube e aprender a fazer os meus próprios laços para a minha filha. Comprei o material e comecei a produzir. Até então não sabia que tinha mão para o artesanato, descobri fazendo os laços”, relembra Aline, em entrevista ao G1.
“Eu tinha visto uma reportagem de que isso (mesa da honestidade) é normal na Europa. E, como na pandemia as vendas na rua ficaram proibidas, resolvi acreditar na honestidade das pessoas e testei uma vez. Quando cheguei à noite no local, achando que não teria nem laços e nem dinheiro na mesa, me surpreendi com a caixinha cheia de dinheiro e com todos os laços vendidos”.
Graças ao trabalho artesanal e as vendas “acreditando nas pessoas”, Aline conseguiu pagar as contas e ajudar 100% na renda da família. A rede social também virou uma grande aliada nas vendas, inclusive gerando encomendas.
De acordo com ela, os clientes adoram a confiança que ela deposita neles com a ação, e recebe mensagens diariamente com elogios sobre a iniciativa. Para ela, a iniciativa foi um enorme aprendizado de o quanto há pessoas boas e honestas em todo o lugar, e de como é preciso ter esperança em boas ações. (com informações do G1)
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