O Museu da Energia de Jundiaí, fechado para visitação em 2014, foi reformado e adequado para servir como reserva técnica do acervo da Fundação Energia e Saneamento, que passa por um processo de organização do inventário e higienização das peças.
São mais de 3.600 peças que serão catalogadas como parte do acervo museológico, bibliográfico e arquivístico da Fundação. A iniciativa foi uma das 11 iniciativas contempladas pelo edital da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, por meio do Programa de Ação Cultural (ProAC), chamado de “Modernização de Acervos de Museus e Arquivos”.
O projeto “Documentação e Transferência do Acervo Museológico da Fundação Energia e Saneamento” irá garantir a manutenção da sua história. Inicialmente a previsão para finalizar o trabalho era para julho, porém por conta da pandemia do Coronavírus, a previsão é que os trabalhos sejam entregues em agosto de 2021.
A coleção reúne uma variedade de itens históricos, como modelos de luminárias a gás do final do ano de 1800 à lâmpadas utilizadas na iluminação pública de cidades paulistas no início do século 20, até variados eletrodomésticos, incluindo alguns dos primeiros aparelhos importados ao Brasil, na primeira metade do século 20. Até equipamentos e ferramentas usados em sistemas de energia, como um escafandro da década de 30, usado na manutenção subaquática de usinas elevatórias no Rio Pinheiros.]
Peças do projeto “Documentação e Transferência do Acervo Museológico da Fundação Energia e Saneamento (Foto: Reprodução/Museu da Energia)
Peças do projeto “Documentação e Transferência do Acervo Museológico da Fundação Energia e Saneamento (Foto: Reprodução/Museu da Energia)
Novas diretrizes
Responsável pela coordenação da equipe do Acervo da Fundação Energia e Saneamento, a arquivista Andressa Romualdo, informa que o objetivo da Fundação é criar uma diretriz para a construção da Política de Acervo Museológico, que possa garantir futuramente a conservação adequada dos objetos, principalmente os que são usados nas exposições do Museu da Energia.
“Após a finalização do tratamento técnico desse acervo, pretendemos proporcionar a integração entre o conteúdo arquivístico, bibliográfico e museológico, material que hoje já pode ser acessado gratuitamente por pesquisadores através do nosso site (http://www.energiaesaneamento.org.br/), de forma a democratizar o acesso ao nosso acervo histórico e à informação”, completa Andressa.
A coordenadora explica que as primeiras fases do projeto, já realizadas, integraram a transferência de parte do acervo de objetos, antes alocada em imóvel da instituição em Rio Claro, para a sede do acervo geral da Fundação, em Jundiaí, com a adequação e reforma de espaço para uma nova reserva técnica.
“Em fevereiro, o diagnóstico do estado de conservação das peças foi realizado por uma especialista em conservação e restauro de obras de arte em metal, para definição das intervenções que serão necessárias realizar. Agora, o acervo será higienizado, inventariado e acondicionado de maneira adequada por um time de especialistas”, explica.
Histórico do imóvel do Museu da Energia de Jundiaí:
O Museu da Energia de Jundiaí está instalado no edifício de uma antiga subestação transformadora de energia. Construída pela Empresa Luz e Força de Jundiaí na década de 1920, a subestação servia para abrigar os transformadores que convertiam a alta tensão elétrica, vinda das usinas geradoras, em baixa tensão, usada pelos moradores da cidade em suas casas.
Seguindo o modelo inglês dos galpões industriais do início do século XX, o edifício foi construído com maciços tijolos de cerâmica.
Após passar por vários proprietários – The São Paulo Light and Power (1927-1981), Eletropaulo (1981-1997) e Empresa Bandeirante Energia (1997-1998) -, em 1998 o edifício da antiga subestação foi doado à Fundação Energia e Saneamento.
Em 2001, o Museu da Energia de Jundiaí foi aberto ao público, oferecendo educação, cultura e diversão a seus visitantes.
Em 2014 ele foi fechado para visitação em virtude da necessidade de readequação operacional, com a diminuição do valor dos aportes destinados à Fundação pelas empresas mantenedoras.
Museu da Energia de Jundiaí (Foto: Reprodução)
Sobre o Museu da Energia
Desde 1998, a Fundação Energia e Saneamento atua em várias regiões do Estado de São Paulo por meio das unidades do Museu da Energia (São Paulo, Itu e Salesópolis).
O acervo da Fundação é composto por mais de 1.600 metros lineares de documentos técnicos e gerenciais, 260 mil documentos fotográficos, cerca de 3.500 objetos museológicos, 50 mil títulos na biblioteca, além de documentos cartográficos, audiovisuais e sonoros, reunidos a partir de meados do século XIX.
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