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Jundiaí

Você sabia? Grupo de moradores usa drones para proteger a Serra do Japi de incêndios

Guto, Neco e outros voluntários criaram uma rede colaborativa que identifica focos de fogo e aciona rapidamente os órgãos responsáveis.

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Monitoramento com drone.
Foto: Prefeitura de Jundiaí

A preocupação com as queimadas na Serra do Japi, em Jundiaí (SP), deu origem a uma ação exemplar de monitoramento ambiental comunitário. Desde agosto de 2019, moradores do bairro Santa Clara se organizaram de forma espontânea para criar o Japi Monitora, grupo que alia união, tecnologia e compromisso com a preservação ambiental.

“Começamos simplesmente perguntando uns aos outros se tinha fumaça ou fogo em algum lugar, para saber se era necessário acionar ajuda”, relata Guto Carvalho, um dos idealizadores da iniciativa. Com o tempo, a simples troca de mensagens no grupo da Associação de Moradores do Santa Clara se transformou em uma rede ativa de vigilância ambiental.

Drones e triangulação: tecnologia a serviço da natureza

Com o apoio do Consórcio PCJ, da Fundação Serra do Japi, da Associação de Moradores do Santa Clara e da empresa SIQ, o grupo recebeu cinco drones para reforçar o monitoramento. Os moradores que operam os equipamentos foram batizados como “guardiões do drone”.

“A partir disso, quem opera o equipamento passou a ser chamado de ‘guardião do drone’. É uma forma de valorizar quem dedica seu tempo para proteger a serra”, explica Guto.

Além dos drones, Guto também desenvolveu um sistema próprio de triangulação para localizar focos de incêndio. “A pessoa levanta o drone de casa, faz um giro de 360 graus para identificar fumaças suspeitas e, depois, utiliza a triangulação para encontrar a localização exata do foco. Assim, conseguimos uma resposta mais rápida e precisa”, detalha.

Comunicação rápida e resposta eficiente

Ao identificar um foco, os membros do Japi Monitora compartilham imediatamente a informação no grupo. A partir daí, o alerta é encaminhado para os órgãos públicos competentes, como o Corpo de Bombeiros, a Guarda Florestal e a prefeitura.

O projeto cresceu e hoje conta também com moradores de bairros vizinhos, ampliando significativamente a área monitorada da Serra do Japi. O trabalho conjunto vem se mostrando fundamental, especialmente nos períodos de estiagem, quando o risco de queimadas aumenta.

“O trabalho desse grupo é essencial para garantir a proteção de um dos nossos maiores patrimônios naturais”, destaca Flávio Gramolelli Junior, superintendente da Fundação Serra do Japi. Ele reforça que a atuação dos moradores complementa as ações de prevenção realizadas pelo poder público.

Uma rede que faz a diferença

Para Neco Prates, membro ativo do grupo, a tecnologia tem sido determinante. “A partir do monitoramento com os drones, conseguimos ter uma informação muito mais precisa, porque é possível identificar exatamente onde está o foco do incêndio ou da queimada. Essa informação qualificada faz toda a diferença para que a gente acione rapidamente os órgãos competentes e evite que o fogo se alastre”.

Reconhecido cada vez mais pela comunidade e pelas instituições, o Japi Monitora se consolida como exemplo de participação cidadã e engajamento socioambiental.

“A ideia é que essa rede se fortaleça ainda mais, para que possamos responder rapidamente a qualquer ameaça e proteger esse importante ecossistema”, conclui Guto.

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