Alessandra Prandi é Policial Civil e protetora animal muito conhecida de Jundiaí. Depois de uma força-tarefa para arrecadar doações para os animais afetados pelas enchentes do Rio Grande do Sul, essa semana, Ale seguiu uma missão até o estado sulista para “colocar a mão na massa”.

Ao Tribuna de Jundiaí, a protetora relatou como está a situação nas cidades que está passando. “A situação aqui está muito caótica, abrigos sem veterinários, os animais aqui estão muito desassistidos ainda. Ainda tem animais nas casas, em cima dos telhados têm muito gato. E é muito difícil de pegar porque eles correm, são ariscos e se enfiam embaixo dos forros das casas. Já diminuiu bastante a quantidade de cães, mas gatos ainda são muitos”, contou Ale.

Ela diz ainda que quem está organizando os abrigos são voluntários, pessoas que nunca trabalharam com veterinária, nunca foram protetores. “Nem protetoras e veterinários com muita experiência dariam conta de fazer isso. Agora a maioria desses locais está na mão de pessoas que não tem nunca tiveram experiência em abrigos e em ONGs”, relatou.

Arca do Sul

Além disso, ela contou com exclusividade que seu grupo de resgate está criando um projeto, a princípio batizado “Arca do Sul”, para trazer para Jundiaí animais sem casa do Rio Grande do Sul. O objetivo é tirar esses pets do “caos” e superlotação dos abrigos e dar uma nova oportunidade para eles com famílias da região de Jundiaí.

“A gente está até se organizando para ver se conseguimos alugar um lugar aí em Jundiaí – uma chácara, um sítio – com ajuda de empresários que queiram se mobilizar em prol da causa e levar animais para aí”, conta.

Acompanhe os dias de resgate de Ale no Rio Grande do Sul através de suas redes sociais, pelo @aleeprandi.