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Jundiaí

Um dos melhores do mundo, mágico de Jundiaí confessa: “é união de arte e ciência!”

William Seven levou o 4º lugar no 27º Campeonato Mundial de Mágica, na Coreia do Sul

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À esquerda, William Seven segura troféu; à direita, faz truque com baralho
William Seven se consagrou, em 2018, um dos melhores mágicos do mundo. (Foto: Arquivo pessoal)

Aos 6 anos, o pequeno William Seven pedia que a mãe se acomodasse no sofá para vê-lo se apresentar. Com um brinquedo novo, presente de um amigo secreto da escola, ele praticava os truques para mais tarde, em casa, mostrar sua habilidade à sua pequena – mas fiel – plateia.

Aos 42, ele lembra desse momento como o início de tudo. O pequeno mágico não imaginaria, nem em seus melhores sonhos, se tornar o melhor mágico da América Latina e um dos cinco melhores do mundo – marca que o ilusionista crescido exibe com orgulho.

Nestes 36 anos que se passaram, é preciso dizer, não faltou determinação. Ensaios, erros, acertos e treinos incansáveis foram precisos para que William Seven pudesse comemorar: “minha alegria é viver da arte!”.

No topo

O prêmio que deu a William Seven o 4º lugar entre os melhores mágicos do mundo ocorreu em 2018, no 27º Campeonato Mundial de Mágica, na Coreia do Sul. No ano anterior, ele havia conquistado 1º lugar no Grand Prix no Congresso Latino Americano, apresentando um truque que envolve mágica com uma história de drama, neste caso, o Alzheimer.

A oportunidade de participar destes dois grandes encontros abriu portas para o mágico morador de Jundiaí.

“Muitas vezes, eu deixei de acreditar que seria possível. Foi inacreditável!”, conta William. “Eu achei que aquele era o momento, e felizmente era”, completa.

Para chegar ao topo, ele contou com um importante mentor.

Vida no circo

Um ano depois de ganhar o seu primeiro kit de mágica, a mãe de William o levou ao circo e, lá, ela se apaixonou. Começou a namorar com o mágico, depois de um tempo se casou e a vida se transformou em lona e picadeiro.

Com as lições do padrasto, aos 13 anos, William conquistou seu primeiro cachê fazendo aquilo que amava. Aos 18, se profissionalizou, e passou a se apresentar em aniversários, teatros e eventos corporativos.

Como todo artista, ele soube na pele os desafios de viver do talento. Por isso, o conselho é claro. “Persevere! Viver de mágica demanda habilidade, técnica, perseverança e muito trabalho”.

William em mesa com baralhos

Convicto, William Seven acredita: “minha alegria é viver de arte!”. (Foto: Arquivo pessoal)

“Encontre aquilo que faça o tempo voar”

Hoje, William vive de mágica. Ele também é palestrante e utiliza sua habilidade para levar informação, reflexões e encontros motivacionais a colaboradores de empresas. Aos adultos, ele une mágica a uma narrativa; para as crianças, seu público mais exigente, aposta nos bons truques.

“Eu me sinto privilegiado de fazer o que eu amo. Trabalhar com algo que não vejo a hora passar é uma honra”, garante.

A razão que faz William gostar tanto da profissão é a mesma que envolve médicos, educadores e psicólogos.

“A mágica tem um poder transformador. Eu conto histórias através da arte e faço, através do meu trabalho, que uma pessoa saia da plateia de uma forma diferente de quando ela chegou”, defende. “Na verdade, eu sempre digo que o trabalho da mágica é o ensaio, o treino, a apresentação é a diversão”, brinca.

Passado e presente

Quando William olha para o passado, de certa forma, também enxerga o presente. O filho Joaquim, aos 4 anos, já ensaia seus primeiros truques.

“Quando ele tinha 1 ano, começou a me imitar durante os ensaios. Hoje, ele se apresenta para a família como eu fazia, pede que a plateia faça silêncio. Está seguindo os passos de forma muito natural”, fala o pai orgulhoso.

Se para William a mágica faz as pessoas sonharem, que a gente sonhe então. Daqui a alguns anos, quem sabe, Jundiaí não ganha mais um “melhor do mundo”.

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