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Economia

Desemprego cai para 7,8% em agosto, menor nível desde fevereiro de 2015

País ainda tem 8,4 milhões de desempregados, mas população desocupada recuou 5,9% (ou 528 mil pessoas) no trimestre.

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Foto: FG Trade/Canva

A mais recente divulgação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que a taxa de desemprego no Brasil atingiu o patamar de 7,8% no trimestre encerrado em agosto. Esse índice representa uma redução significativa em comparação com períodos anteriores e traz boas notícias para a economia do país.

Queda para o nível mais baixo desde 2015

A PNAD demonstra que a taxa de desemprego no Brasil atingiu o menor nível desde fevereiro de 2015, quando estava em 7,5%. Além disso, esse é o menor índice de desemprego registrado para um trimestre encerrado em agosto desde 2014, quando estava em 7%. No mês de julho, a taxa estava em 7,9%, de acordo com os dados do IBGE. É importante notar que houve uma queda notável de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em maio, quando a taxa estava em 8,3%. Comparando com o mesmo período de 2022, quando a taxa de desemprego estava em 8,9%, a queda é ainda mais expressiva, chegando a 1,1 ponto percentual.

8,4 milhões de desempregados

Embora esses números indiquem um cenário positivo, o Brasil ainda conta com 8,4 milhões de desempregados. Entretanto, houve uma redução significativa na população desocupada, que diminuiu em 5,9%, o equivalente a 528 mil pessoas, no trimestre, e caiu em 13,2%, representando uma diminuição de 1,3 milhão de pessoas em relação ao ano anterior. Esse é o menor contingente registrado desde o trimestre móvel encerrado em junho de 2015, quando havia 8,5 milhões de desempregados, de acordo com dados do IBGE.

Crescimento na população ocupada

Por outro lado, o número de pessoas ocupadas no Brasil atingiu 99,7 milhões, o que representa um crescimento de 1,3% (ou 1,3 milhão de pessoas) em relação ao trimestre encerrado em maio. Em uma análise de 12 meses, a alta é de 0,6% (ou 641 mil pessoas). Esse aumento na população ocupada é um sinal positivo para a economia brasileira.

O nível de ocupação também apresentou crescimento durante o período avaliado. O percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar foi calculado em 57%, representando um aumento de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre de fevereiro a abril, quando estava em 56,4%.

Massa Salarial

Outra boa notícia é o aumento da massa salarial no Brasil. O rendimento real atingiu a marca de R$ 2.947 no trimestre encerrado em agosto, o que se manteve praticamente estável em relação aos três meses encerrados em maio, quando estava em R$ 2.914. No entanto, ao considerar o acumulado do ano, a renda média cresceu 4,6%.

A massa de rendimento salarial também apresentou crescimento, atingindo a marca de R$ 288,9 bilhões em agosto. Esse valor representa um aumento de 2,4% em relação ao trimestre anterior e um crescimento ainda mais significativo de 5,5% na comparação anual.

Trabalhadores formais

Um destaque importante é o aumento no número de trabalhadores com carteira assinada no mês de agosto. O total de empregados formais no setor privado, excluindo trabalhadores domésticos, atingiu a marca de 37,248 milhões, o maior contingente registrado desde fevereiro de 2015. Isso representa um crescimento de 1,1% (ou 422 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 3,5% (ou 1,3 milhão de pessoas) em comparação com o mesmo período do ano passado.

Embora o número de trabalhadores formais tenha aumentado, a informalidade também registrou crescimento durante o trimestre, mantendo-se estável em relação ao ano anterior. O número de trabalhadores sem carteira no setor privado cresceu 2,1% (mais 266 mil pessoas) nos três meses encerrados em agosto, totalizando 13,2 milhões de pessoas nessa situação. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve estabilidade.

A taxa de informalidade ainda representa 39,1% da população ocupada, o que equivale a 38,9 milhões de trabalhadores informais, considerando todos os setores da economia. Essa taxa se manteve relativamente estável, uma vez que no trimestre anterior estava em 38,9%, e no mesmo trimestre de 2022, em 39,7%.

Ocupação por grupo de atividades

O aumento na ocupação é impulsionado por três grupos de atividades específicos. O setor de Serviços Domésticos registrou o maior crescimento em relação ao trimestre encerrado em maio, com um aumento de 2,9% e um acréscimo de 164 mil pessoas ocupadas. Em seguida, destacam-se os setores de Administração Pública, Defesa, Seguridade Social, Educação, Saúde Humana e Serviços Sociais, com um aumento de 2,4% (ou 422 mil pessoas), e Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas, com um crescimento de 2,3%, equivalente a 275 mil pessoas.

Estes são dados significativos que indicam uma melhoria nas condições de emprego e uma recuperação econômica gradual no Brasil. A queda na taxa de desemprego e o aumento na formalização do emprego são indicativos positivos de que a economia do país está se fortalecendo e oferecendo oportunidades de trabalho para a população.

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