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Educação

Jundiaiense destaque em Olimpíada de Astronomia estuda mais de 15 horas por dia

Giovanna também participou de outras competições nacionais conquistando 15 medalhas de ouro, prata e bronze

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Com bronze em Astronomia, jundiaiense pretende ser engenheira mecânica
Com bronze em Astronomia, jundiaiense pretende ser engenheira mecânica

No dia 10 de agosto, a jundiaiense Giovanna Girotto, de 16 anos, representou o Brasil na Olimpíada de Astronomia e Astrofísica (IOAA) em Keszthely, na Hungria, ficando com medalha de bronze. E para alcançar este resultado, ela contou ao Tribuna de Jundiaí que estudou cerca de 15 horas por dia. 

Giovanna competiu com 254 estudantes de 47 países. “Quando fui chamada para receber o prêmio, senti uma felicidade enorme, um sentimento de que todo meu esforço valeu a pena”, afirma. 

Ela também revelou que não esperava ganhar a medalha, mas que sonhava com ela. “Achava que não chegaria até lá”, conta a jovem que dedicou suas tardes e fins de semana para estudar astronomia e astrofísica.

Rotina e dedicação

Giovanna começou a participar de olimpíadas de física e matemática estadual e nacional em 2016. Hoje, ela acumula um total de 15 medalhas de ouro, prata e bronze. 

A jovem, que estuda no Colégio ETAPA, em Valinhos (SP), explica que tem provas todos os dias e isso acaba exigindo uma organização de estudo durante o ano todo. 

Então, ela frequentava a escola de manhã, no período da tarde se dedicava à astronomia e de noite estudava para as provas do colégio. “No fim, eu estudava todos os dias, o dia inteiro”.

A estudante conta que antes da competição, ela participou de três treinamentos em Vinhedo (SP), com duração de uma semana, ministrados por astrônomos brasileiros. O terceiro, já com a equipe formada, contou com aulas e simulados, além da ajuda de ex-olímpicos. 

Além dos treinamentos, Giovanna recebia uma lista de exercícios semanais e também estudava através de livros de graduação e provas anteriores, inclusive provas de olimpíadas russas, britânicas, americanas e tailandesas.

Giovanna também explica que olimpíadas internacionais costumam exigir um nível maior de dificuldade. “Com certeza a Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica foi a mais difícil dentre as que eu participei”, salienta. 

Quando questionada que carreira pretende seguir, a estudante diz que quer ser engenheira mecânica e seguir na área de astronomia.

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