O ator americano Terry Crews, conhecido por sua atuação em “As branquelas” e nas séries “Todo mundo odeia o Chris” e “Brooklyn 99”, manifestou solidariedade à família do adolescente João Pedro, morto aos 14 anos durante operação policial em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, no dia 18 de maio.

O vídeo foi publicado no Instagram Favelas na Luta.

“Gostaria de demonstrar minha solidariedade para a família de João Pedro. Eu apoio todos vocês em sua luta por justiça e sua luta para terminar a brutalidade policial nos Estados Unidos e no Brasil. Eu apoio os ativistas negros brasileiros, o povo vivendo nas favelas, as mães das vítimas e todos que estão lutando contra o racismo e violência. Obrigado”, diz o ator.

 

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A luta das Mães vítimas de violências e o movimento Favelas em Luta ganhou um reforço internacional de peso hoje. @terrycrews , ator, ex-jogador de futebol americano, ativista, mandou uma mensagem de solidariedade a família de João Pedro e a todos os ativistas negros e de favelas que estavam nas ruas nos últimos domingos disputando caminhos de construção de um futuro que não seja repleto de desigualdades. _ O levante é global e ecoa em todo corpo negro e favelado que não merece morrer nem de tiro, nem de covid e nem de fome. _ Nós queremos viver! ✊? _ ?? Pela aprovação do PL 2568/2020 ?? Pela criação de um gabinetao para monitorar o cumprimento da liminar do STF _ Seguimos juntos, Terry! _ #VidasNegrasImportam #FavelasNaLuta #BlackLivesMatters

Uma publicação compartilhada por Movimento Favelas na Luta (@favelasnaluta) em 9 de Jun, 2020 às 4:49 PDT

A publicação ocorre depois do adiamento da simulação da operação das polícias Civil e Federal, que terminou com a morte do adolescente.

A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí tinha marcado a diligência do caso para a terça-feira (9).

Segundo o G1, a decisão foi tomada após a decisão do Supremo Tribunal Federal que proíbe operações policiais no Estado enquanto durar a pandemia do novo coronavírus.

Na última semana, a Defensoria Pública do Rio, por parte da família de João Pedro, afirmou que seria importante que os policiais fossem ouvidos pelo Ministério Público antes da reprodução simulada.

Com informações do G1.