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Pais defendem limites para o uso de celulares por menores de 14 anos

No total, 58% dos pais declararam que deve haver limites para o uso de celulares pelos filhos, assim como restrições ao acesso a aplicativos de mensagens.

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Crianças não têm limites para o uso de celulares
Foto: Canva

Uma pesquisa recente, revelou que a maioria das famílias brasileiras acredita que crianças com menos de 14 anos deveriam ter limites para o uso de celulares. 58% dos pais afirmaram que seus filhos não deveriam possuir dispositivos como celular ou tablet, acessar aplicativos de mensagens como o WhatsApp, ou jogar videogame. Esses dados fazem parte de um estudo do Datafolha, encomendado pelo Instituto Alana, com uma margem de erro de dois pontos percentuais e 95% de nível de confiança.

A pesquisa também mostrou que os pais demonstram ainda mais preocupação com o uso de redes sociais por crianças. 76% dos entrevistados acreditam que menores de 14 anos não deveriam acessar plataformas como Instagram, TikTok, Kwai e Discord.

A mesma porcentagem é vista para aqueles que acham que crianças e adolescentes dessa faixa etária não deveriam assistir a vídeos em serviços como YouTube, Netflix e Amazon Prime, sem a supervisão de um responsável.

Entretanto, o uso dessas plataformas por crianças é cada vez mais frequente, não existindo de fato, os limites para o uso de celulares. Dados da TIC Kids Online Brasil 2023 revelam que entre as crianças de 9 e 10 anos, 71% utilizam o YouTube, 51% o WhatsApp, 50% o TikTok e 26% o Instagram. Entre os jovens de 11 e 12 anos, esses números são ainda maiores: 90% usam o YouTube, 70% o WhatsApp, 55% o TikTok e 52% o Instagram. Esse levantamento foi realizado pelo Comitê Gestor da Internet com o apoio da Unesco.

Empresas de tecnologia e a responsabilidade aos limites para o uso de celulares

Segundo Isabella Henriques, diretora-executiva do Instituto Alana, as famílias, por si só, não conseguem impor limites para o uso de celulares aos filhos. “A responsabilidade é múltipla e as empresas já poderiam estar fazendo muito mais, mesmo sem regulação”, afirma Henriques. “Não se trata de proteger as crianças da internet, mas de protegê-las na internet, para que possam usufruir da tecnologia de maneira segura.”

Empresas como TikTok e Instagram já adotaram algumas regras para proteger crianças e criar, de certa forma, limites para o uso de celulares. Por exemplo, ambas proíbem a criação de perfis por menores de 13 anos. A Meta, empresa controladora do Instagram, informou que lançou mais de 30 ferramentas e recursos para apoiar adolescentes e seus responsáveis.

Entre essas medidas, estão a criação de limites de tempo nas plataformas, contas privadas para menores de 16 anos como padrão, e a proibição de mensagens de adultos desconhecidos.

O TikTok também afirmou que tomou medidas para criar um ambiente mais seguro para adolescentes, incluindo sincronização familiar, que permite que pais e responsáveis restrinjam interações e estabeleçam limites de uso de tela.

O conhecimento dos pais sobre o controle parental

A pesquisa do Datafolha também apontou o grau de conhecimento dos pais sobre o uso de ferramentas de controle parental. Entre os entrevistados com filhos de até 17 anos, 58% afirmaram saber como colocar senhas para impedir o acesso a conteúdos impróprios.

44% desses pais sabem como limitar o tempo de uso de dispositivos automaticamente. Além disso, 43% utilizam ferramentas para controlar o acesso a conteúdos adequados à idade e 38% sabem como gerenciar com quem seus filhos interagem online, estatuindo assim, limites para o uso de celulares.

Insatisfação com a proteção oferecida pelas empresas

A insatisfação com as empresas de tecnologia é grande. 87% dos pais acreditam que as plataformas não fazem o suficiente para impor limites para o uso de celulares por crianças. Para 53%, as plataformas deveriam exigir a comprovação de identidade dos usuários, e 39% acreditam que deveriam melhorar o atendimento ao consumidor para denúncias.

Outra preocupação expressa por 42% dos pais é a proibição de publicidade e venda de produtos para crianças. Além disso, 32% gostariam que as empresas eliminassem a reprodução automática e rolagem infinita de vídeos, práticas que podem incentivar o uso prolongado e descontrolado das plataformas contribuindo assim, para uma ideia totalmente diferente de limites para o uso de celulares.

A internet e o tempo nas redes sociais

A pesquisa revelou que 75% da população acredita que crianças e adolescentes passam tempo demais nas redes sociais, e 93% acham que esses jovens estão se viciando na internet. Esse sentimento é ainda mais forte entre os pais: 96% deles acreditam que seus filhos estão viciados em redes sociais, e 95% acham difícil que jovens menores de 17 anos se defendam sozinhos contra conteúdos inapropriados ou violência online.

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