Connect with us

Brasil

Mulher sem mãos e pernas teria benefício negado do INSS por não conseguir assinar documentação

Depois disso, ela tentou por mais outras duas vezes; e mesmo assim, não conseguiu

Published

on

Cleomar deitada em cama
Cleomar perdeu os membros depois que passou por uma cirurgia e entrou em coma. (Foto: Reprodução/Rede Amazônica)

Uma mulher, moradora de Porto Velho, em Rondônia, teve o pedido do benefício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) negado por três vezes. Ela tem braços e pernas amputados e diz que na primeira vez, não teve acesso  ao pagamento de auxílio pois não conseguiria assinar o documento.

“Uma servidora puxou os papéis e perguntou: ‘quem vai assinar? Você assina?’. Eu disse que não podia assinar, mas sim a minha filha ou minha mãe. A mulher então olhou e disse: ‘ah, então não vale’. Daí ela pegou, rasurou o papel e jogou fora”, disse ao G1.

Depois de ser negada pela primeira vez, Cleomar Marques fez um novo requerimento. Dessa vez, o INSS não concedeu o benefício pois a família possua renda per capita superior a ¼  do salário mínimo, ou seja, uma média de R$ 238,50.

No terceiro requerimento, a ex-sinaleira teve a solicitação de benefício indeferida porque o INSS alegou “falta do período de carência”.

De acordo com o INSS, as informações de Cleomar não procedem, pois o benefício não teria sido negado por falta de assinatura, mas por renda familiar incompatível.

Na nota divulgada nesta quinta-feira (23), o instituto disse que, desde o segundo pedido de benefício, existe uma representante legal habilitada a assinar por Cleomar, além de um procurador.

Sobre a renda per capita, o INSS afirmou que apurou a informação com dados do Cadastro Único (CadÚnico) para programas sociais do governo.

Realidade

Cleomar perdeu os membros depois de passar por uma cirurgia, entrar em coma e contrair uma infecção generalizada. As mãos e pés necrosaram durante o período em que ela permaneceu inconsciente.

“Quando eu acordei eu já estava assim [amputada]. Abriram tudo em mim, mas eu não vi nada. Só lembro de entrar na sala de cirurgia”, diz.

Hoje, ela não pode trabalhar e conta com a ajuda da filha que fica em casa em período integral para ajuda-la com alimentação e banho.

Atualmente, elas dependem de doações para sobreviver.

O que diz o INSS?

O INSS informou que falou com a família e que um novo requerimento poderia ser feito se houvesse alteração da composição do grupo e também da renda familiar junto ao CadÚnico.

Ainda segundo o instituto, Cleomar agora pode procurar o INSS, pois poderá solicitar o requerimento de um novo benefício.

Brasil

ONS recomenda volta do horário de verão para reduzir pico de consumo de energia

Crise hídrica e cancelamento de leilão elevam risco de sobrecarga no sistema elétrico. Entenda.

Published

on

A discussão sobre a retomada do horário de verão no Brasil volta à pauta do governo federal em 2025, impulsionada por um cenário energético delicado. Após o cancelamento do leilão de reserva de capacidade — que ocorreria em junho e garantiria reforço na geração em horários críticos — cresceu o risco de déficit no atendimento da demanda, especialmente nos horários…

Continue Reading

Brasil

‘Almas gêmeas’: casal falece com horas de diferença dois dias antes de aniversário de casamento

Odileta e Paschoal de Haro faleceram com 10 horas de diferença, dois dias antes de completarem 74 anos de casamento.

Published

on

Em Votuporanga, no interior de São Paulo, uma história de amor que atravessou quase oito décadas teve um desfecho comovente. Odileta Pansani de Haro, de 92 anos, e Paschoal de Haro, de 94, faleceram com apenas 10 horas de diferença no dia 17 de abril de 2025 — a dois dias de completarem 74 anos de casados. Um amor que…

Continue Reading
Pular para o conteúdo