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ONS recomenda volta do horário de verão para reduzir pico de consumo de energia

Crise hídrica e cancelamento de leilão elevam risco de sobrecarga no sistema elétrico. Entenda.

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Horário de Verão
Foto: Arquivo/Agência Brasil

A discussão sobre a retomada do horário de verão no Brasil volta à pauta do governo federal em 2025, impulsionada por um cenário energético delicado. Após o cancelamento do leilão de reserva de capacidade — que ocorreria em junho e garantiria reforço na geração em horários críticos — cresceu o risco de déficit no atendimento da demanda, especialmente nos horários de pico no fim do dia.

Horário de verão pode aliviar sobrecarga no sistema

O principal defensor da medida é o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que vê na mudança dos ponteiros uma solução técnica eficiente para mitigar o aumento no consumo entre 18h e 19h, período conhecido como “rampa de carga”.

Segundo o ONS, a adoção do horário de verão poderia reduzir em até 2,9% a demanda máxima de energia nesse intervalo. A proposta ganha ainda mais peso diante do crescimento exponencial da geração solar no Brasil — de 4 GW em 2019 para 56 GW atualmente. Com o adiantamento dos relógios, seria possível prolongar o aproveitamento da luz natural e postergar o uso intensivo da rede elétrica em momentos críticos.

Mudança depende de decisão política

O diretor-geral do ONS, Márcio Rea, afirmou que “tecnicamente é importante” retomar o horário de verão. Além disso, que h a medida ainda poderia ser implementada este ano, desde que haja vontade política. O tema já foi apresentado ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), mas a decisão final cabe ao Ministério de Minas e Energia e à Presidência da República.

Crise hídrica no Sul agrava risco de apagões

A situação se agrava pelos baixos níveis dos reservatórios da região Sul, que operam com apenas 35% da capacidade. O déficit hídrico exige o envio de energia das regiões Sudeste e Centro-Oeste, o que sobrecarrega o sistema e aumenta o risco de falhas operacionais. Isso afeta inclusive serviços essenciais, como o abastecimento de água, que depende do fornecimento elétrico para bombeamento e tratamento.

Em 2024, mesmo com apoio de setores como turismo, bares, restaurantes e comércio, o governo decidiu não retomar o horário de verão. Na época, a decisão contrariou as recomendações técnicas do ONS. Agora, diante de um cenário mais crítico e instável, voltam a considerar a medida como uma alternativa viável e estratégica para preservar a segurança da matriz elétrica nacional.

Até o momento, o Ministério de Minas e Energia não se manifestou oficialmente sobre o tema. Mas as recomendações técnicas e o agravamento da crise hídrica colocam o horário de verão novamente no centro do debate energético do país.

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