O papa Francisco foi sepultado neste sábado (26) na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, tornando-se o primeiro pontífice em cerca de um século a ser enterrado fora do Vaticano. Atendendo a seu pedido, o cortejo percorreu as ruas históricas de Roma até a igreja escolhida pelo papa, reunindo 150 mil pessoas ao longo do trajeto, segundo a Santa Sé.
Antes do sepultamento, o funeral aconteceu na icônica Praça de São Pedro, no Vaticano, reunindo mais de 250 mil fiéis e dezenas de chefes de Estado, em uma cerimônia que durou 2 horas e 10 minutos. A despedida foi marcada por momentos de grande emoção e homenagens que exaltaram o legado de Francisco como líder espiritual e defensor incansável dos pobres.
Foto: Reprodução Youtube/Vatican Media
Missa de Exéquias e homenagem ao papa Francisco
A cerimônia teve início com a Missa de Exéquias, dedicada aos fiéis falecidos. Segundo a agência Reuters, a celebração foi concelebrada por 220 cardeais e 750 bispos e padres, com outros 4 mil padres espalhados pela praça. Para garantir a segurança, autoridades limitaram o número de pessoas na Praça de São Pedro e estabeleceram um amplo corredor de circulação na divisa com a Praça Pio XII.
O caixão do papa Francisco, fechado na sexta-feira (25) em uma cerimônia reservada aos cardeais, foi posicionado diante do altar, adornado por um Livro dos Evangelhos. O transporte foi feito pelos Cavalheiros de Sua Santidade, mordomos tradicionais do Vaticano.
Foto: Reprodução Youtube/Vatican Media
Líderes mundiais prestam homenagem
O funeral atraiu a presença de líderes globais como Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, acompanhado de Melania Trump; Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia; Emmanuel Macron, presidente da França; Lula, presidente do Brasil; Javier Milei, presidente da Argentina; Keir Starmer, primeiro-ministro do Reino Unido; Joe Biden, ex-presidente dos EUA; Príncipe William e Frank-Walter Steinmeier, presidente da Alemanha.
Antes da cerimônia, Trump e Zelensky se encontraram para uma reunião considerada produtiva pela Casa Branca.
Foto: Reprodução Youtube/Vatican Media
“Papa entre o povo”, destaca cardeal na homilia
Durante a homilia, o cardeal Giovanni Battista Re destacou a humanidade e a compaixão de Francisco: “Rico em calor humano e profundamente sensível aos desafios atuais, o Papa Francisco compartilhou verdadeiramente as angústias, os sofrimentos e as esperanças desta época de globalização”.
Ele também ressaltou a atuação incansável do pontífice em prol dos refugiados e deslocados, mencionando a histórica viagem à ilha de Lampedusa. “Sua insistência em trabalhar em prol dos pobres foi constante”, afirmou.
Foto: Reprodução Youtube/Vatican Media
Sobre os conflitos mundiais, Re destacou: “Diante das guerras devastadoras dos últimos anos, com seus horrores desumanos e inúmeras mortes e destruições, o Papa Francisco elevou incessantemente a voz implorando pela paz, apelando à razão e convidando à negociação honesta para encontrar soluções possíveis”.
O cardeal concluiu a homilia com uma mensagem emocionante: “O Papa Francisco costumava concluir seus discursos e encontros dizendo ‘não se esqueçam de rezar por mim’. Caro papa Francisco, agora pedimos que reze por nós.”
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Oração em diversas línguas e distribuição da Comunhão
A Oração dos Fiéis foi conduzida pelo cardeal Re e marcou um momento inédito: orações foram feitas em seis idiomas – italiano, francês, árabe, português, polonês, alemão e, pela primeira vez em um funeral papal, mandarim. “Por nós, aqui reunidos, para que, tendo celebrado os sagrados mistérios, possamos um dia ser chamados por Cristo a entrar em seu glorioso reino”, leu o Cardeal Agostino Liu Bo.
Foto: Reprodução Youtube/Vatican Media
A inclusão do mandarim reflete o desejo do papa Francisco de estreitar laços com a China, um tema que marcou seu papado.
Em seguida, sacerdotes e celebrantes distribuíram a Sagrada Comunhão aos cardeais e à multidão, em um esforço para atender o máximo de fiéis presente.
Foto: Reprodução Youtube/Vatican Media
Cortejo e sepultamento fora do Vaticano
Após a cerimônia, o cortejo percorreu cerca de 5,5 km, passando por monumentos históricos como o Coliseu. O sepultamento foi realizado de forma privada, com o túmulo de Francisco levando apenas a inscrição “Franciscus”.
Foto: Reprodução Youtube/Vatican Media
Francisco é o primeiro papa a ser sepultado fora do Vaticano desde Leão XIII, falecido em 1903. As visitas ao túmulo serão permitidas a partir deste domingo (27).
O que acontece agora
O funeral marcou o início dos nove dias de luto oficial da Igreja Católica. Uma nova missa será celebrada na Praça de São Pedro neste domingo (27), presidida pelo cardeal Pietro Parolin, apontado como um dos principais nomes cotados para suceder Francisco.
Foto: Reprodução Youtube/Vatican Media
Nos próximos dias, o Vaticano anunciará a data do conclave para a escolha do novo papa, com expectativa de início entre 6 e 11 de maio.
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