Celebrada neste 18 de abril de 2025, a Sexta-Feira Santa é um dos dias mais solenes do calendário cristão. A data relembra os últimos passos de Jesus Cristo antes de sua morte na cruz, episódio central da fé cristã conhecido como Paixão de Cristo.
O termo “paixão” vem do latim passio, que significa “sofrimento”. Não se trata de amor romântico, mas do padecimento físico e espiritual enfrentado por Jesus, desde a angústia no Jardim do Getsêmani até sua crucificação no Gólgota.
A conexão entre cristianismo e judaísmo
A Sexta-Feira Santa é parte do tríduo pascal e sua data é móvel, pois está ligada à Páscoa judaica (Pessach).
A morte de Jesus ocorreu numa sexta-feira para não coincidir com os rituais judaicos da Pessach, quando cordeiros eram sacrificados em memória da libertação dos hebreus do Egito. Para os cristãos, essa coincidência reforça a ideia de que Jesus foi o “cordeiro de Deus” sacrificado pela salvação da humanidade.
Liturgia marcada por silêncio e contemplação
Na tradição católica, não se celebra a eucaristia na Sexta-Feira Santa. Dentro dessa dinâmica do simbolismo, a ausência da celebração eucarística está ligada a um caráter de luto. Os católicos entram em luto na quinta-feira à noite.
A liturgia é composta por três momentos: leitura da Paixão segundo São João, adoração da cruz e distribuição da comunhão com hóstias consagradas na véspera. Em muitos locais, a cerimônia é acompanhada de procissões, encenações da Via Sacra e gestos de reverência diante da cruz.
Tradições e manifestações culturais
As encenações da Paixão de Cristo acontecem em diversas cidades do país. Em Nova Jerusalém (PE), o espetáculo chega a atrair mais de 70 mil pessoas. Já em Itapevi (SP), a prefeitura realiza anualmente uma peça com participação popular. Essas iniciativas unem fé, arte e cultura local.
Outras cidades, como Ouro Preto (MG) e São João del-Rei (MG), mantêm rituais barrocos e procissões silenciosas. A gastronomia também faz parte da tradição, com o jejum de carne vermelha e pratos típicos à base de peixe, como o bacalhau.
Um feriado que transcende religiões
Apesar de o Brasil ser um estado laico, a Sexta-Feira Santa é feriado oficial pela Lei 9.093/1995, refletindo a forte presença da fé cristã na cultura brasileira.
O sincretismo religioso também está presente: religiões afro-brasileiras celebram a data com festas para Oxalá, orixá associado à figura de Jesus. No espiritismo, a ressurreição de Cristo é compreendida como símbolo de evolução espiritual.
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