Ele driblou a timidez e deficiência para se encontrar na roda de capoeira
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Entrevistão

Ele driblou a timidez e deficiência para se encontrar na roda de capoeira

Emanoel busca inspirar outras pessoas com a sua história: “qualquer um pode praticar esportes, mesmo com deficiência”

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Emanoel em roda de capoeira e ao lado da esposa e enteado
Emanoel de Oliveira compartilha a paixão com amigos, esposa e enteado. (Foto: Arquivo pessoal)

Emanoel de Oliveira, praticante de capoeira e também professor, hoje, sente que a roda de capoeira é sua casa. Nem sempre foi assim. Com uma deficiência na mão, a timidez impedia que ele se incluísse. Aos 13 anos, conheceu a modalidade de dança e luta. E de lá pra cá, se destaca na atividade e busca, com a sua história, inspirar as pessoas, afinal, “qualquer um pode praticar esportes, mesmo com deficiência”.

Confira a entrevista completa com o capoeirista do grupo Capoeira Brasil:

Tribuna de Jundiaí: A capoeira foi o primeiro esporte que você praticou? Como foi o seu início nessa modalidade?

Emanoel de Oliveira: Minha mãe sempre nos incentivou a prática de esporte então desde os 7 anos, ela nos levava para jogar futebol. Mas eu não era muito bom. Com 13 anos eu consegui entrar no projeto de capoeira então desisti de fazer futebol. Hoje eu treino capoeira regularmente pelo menos duas vezes na semana e também faço musculação.

TJ: Mesmo com a deficiência na mão, isso não afetou seu desempenho. Prova disso, foi quando você ganhou o voto de confiança do seu mestre. Quais foram os seus principais desafios em termos físicos de praticar a capoeira?

EO: Um dos meus primeiros desafios na capoeira foi a timidez, porque eu sempre escondia a mão no bolso e para participar da roda, eu tinha que mostrar. Precisava do equilíbrio, mas tinha medo de colocar o braço sem a mão no chão a ponto de ficar totalmente sobre ele.

TJ: Você se encontrou na capoeira? O que essa dança/luta representa pra você e sua vida?

EO: Sim, eu me encontrei na capoeira. Ela representa luta, musicalidade, ancestralidade e socialização. Eu me desafio a superar meus limites.

TJ: Hoje, como é a sua rotina? 

EO: Hoje pratico e dou aulas na academia do meu mestre quando necessário. A família e o trabalho são a prioridade, mas eu tento manter uma rotina. Quando não vou na academia, treino em casa. Hoje posso contar também com a família que pratica e me acompanha. Às vezes treino junto com minha esposa e nos parques ou até com meu enteado que gosta de treinar na quadra do nosso condomínio.

TJ: Nós sabemos que muitas crianças e jovens se isolam quando elas se sentem diferentes e nesse momento o esporte é fundamental, também como uma ferramenta de inclusão. Você se sente como mentor de jovens nesse sentido?

EO: Quero poder fazer mais. Eu entendo que a deficiência não é o único inibidor. Existem outros tantos fatores. Mas tento mostrar que a capoeira é para todos.

TJ: Olhando para o passado, quais são as principais diferenças que você nota no Emanoel que começou a capoeira e agora?

EO: A arte marcial em comparação aos outros esportes te dá autoconfiança, te ajuda a conhecer seu corpo.

TJ: E olhando para o futuro, como o esporte continua para você?

EO: Eu pretendo fazer esporte até o final da minha vida. E pretendo dar aula, ter um projeto próprio. Eu e minha esposa estamos buscando locais. Queremos fazer algo para contribuir com a sociedade.

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