Projeto Tamar 40 anos: mais de 40 milhões de tartarugas marinhas já foram protegidss
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Meio Ambiente

Projeto Tamar 40 anos: mais de 40 milhões de tartarugas marinhas já foram protegidss

Início das comemorações incluíram soltura de tartarugas, que representam a marca de 40 milhões de animais protegidos

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tartaruga em areia de praia
Tartaruga filhote que foi solta pelo Tamar (Foto: Reprodução/Instagram)

O Projeto Tamar deu início às comemorações de 40 anos de existência, com a marca de mais de 40 milhões de tartarugas marinhas protegidas. Ao longo de 2020, o Tamar fará uma série de eventos em comemoração ao aniversário de quatro décadas.

O trabalho de proteção às tartarugas iniciou em 1980, observando uma realidade desse animal marinho: apenas uma em cada mil tartarugas chega a fase madura, que se inicia por volta dos 30 anos. Por esta razão, a sobrevivência das espécies depende da sua capacidade de conseguir gerar um volume grande de novas vidas a cada ano.

As atividades que deu início às comemorações foi na sexta-feira(13), na Praia do Forte, em Mata de São João (BA), onde fica a principal estrutura do Projeto Tamar no Brasil. Durante a ocasião, foram soltos 101 animais recém-nascidos.

São pequenas tartarugas que haviam nascido pela manhã em algum ponto do litoral nordestino. Por diversos fatores, elas não conseguiram deixar a ninhada rumo ao mar e corriam risco de vida. Após serem coletadas para identificação da espécie, puderam finalmente se encontrar com o oceano.

Todo esse trabalho iniciado em 1980 teve origem em expedições realizadas por um grupo de estudantes de oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande (Furg) em ilhas e arquipélagos como Abrolhos, Fernando de Noronha e Atol das Rocas. Quando presenciaram pescadores abatendo tartarugas, resolveram denunciar a situação para órgãos públicos. Na época, já havia um apelo internacional para que algo fosse feito em defesa desses animais.

“Depois dessas expedições, tomou-se conhecimento de uma maior ocorrência das tartarugas na costa brasileira, porque nem os nossos professores sabiam. Todos os trabalhos acadêmicos naquela ocasião reportavam outros países. E daí foi pedido que o Brasil fizesse alguma coisa. Na Austrália, na Costa Rica, nos Estados Unidos já tinham iniciativas. E os animais são migratórios, vão de um lugar para o outro, o que demanda um trabalho integrado”, afirmou à VEJA SP a oceanógrafa Neca Marcovald, coordenadora de pesquisa e conservação do Projeto Tamar e uma das fundadoras da iniciativa.

Veio então o convite para que os estudantes da Furg fizessem um mapeamento das espécies que desovavam no Brasil e apontassem quais os principais problemas. “Durante dois anos fizemos um levantamento nos quase 8 mil quilômetros do litoral brasileiro”, continuou Neca.

O quadro mapeado, porém, mostrava uma realidade preocupante tendo em vista que o ciclo biológico estava interrompido: as fêmeas que chegavam à praia e seus ovos serviam como fonte de alimento para diversas comunidades litorâneas. As capturas incidentais durante a pesca de outras espécies também levavam a uma redução drástica das populações de tartarugas, o que ainda é uma realidade.

Hoje, no entanto, os avanços já são notáveis. Acumulando prêmios, o Projeto Tamar passou a ser reconhecido internacionalmente como uma das mais bem-sucedidas experiências de conservação marinha.

“Se antes era necessário transportar ninhadas de tartaruga para dentro das unidades, hoje basta colocar um estaca informativa nos locais de desova que as comunidades estão conscientes da necessidade de preservar as áreas”, afirmou o biólogo do projeto Claudemar Santos.

De acordo com o Tamar, as cinco espécie presentes no litoral brasileiro vêm experimentando recuperação de suas populações, embora uma delas esteja em estado crítico e as outras quatro estejam em risco de extinção ou sejam vulneráveis. Daí, a importância do trabalho do Tamar, que há 40 anos tem esse cuidado com as tartarugas!

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