Zé Dias era um conhecido professor do antigo Colégio Técnico e da UniAnchieta (Foto: Reprodução/Facebook)
Uma figura das mais carismáticas na região de Jundiaí, o professor José Dias Ferreira Neto, o Zé Dias, morreu aos 68 anos, nesta quarta-feira (4).
Adorado pelo seu jeito simples de levar a vida e pela forma com que tratava a família, os amigos, os alunos e os animais, Zé Dias não deixou de ser diferenciado até na hora de dizer adeus.
Eles foi vítima de uma pancreatite aguda. Mas, 5 anos antes, quando ainda não estava doente, o professor havia deixado um ‘manual’ para a família quando chegasse a hora da sua morte.
Nessa emocionante carta ele orientou como gostaria que fosse o próprio velório e sua cerimônia de cremação, que foi realizada em Itatiba.
“Bem, já que eu morri, vamos aos próximos passos”, iniciou a carta, sempre bem-humorado.
Após elencar a intenção de que seus órgãos fossem encaminhados para doação, ele pede música, uísque e alegria no velório, “para comemorar uma vida cheia dela”.
Zé Dias deixou filhos, netos e muitos amigos (Foto: Reprodução)
“Antes do transporte para a cremação gostaria que todos cantassem ‘Canção da América’, de Milton Nascimento, prestando muita atenção na sua letra”, continuou.
Por fim, o professor deixou uma emocionante mensagem:
Nossas lembranças devem ser dos atos e ações e não das pessoas. Vejam: não estou levando nada do que consegui aqui na Terra, só a amizade e o amor de vocês.
Lembrem-se! Matematicamente a vida não é coerente: quanto mais dividimos, maior é o resultado que recebemos”.
Todos os pedidos de Zé Dias foram atendidos pela família, exceto a doação de órgãos, que não pôde ser realizada devido à pancreatite aguda, que deixou seu corpo debilitado, com falência nos rins.
Carreira
Zé Dias foi graduado em engenharia de agrimensura pela Escola Superior de Araraquara, em 1973. Era especialista em didática e prática pedagógica do Ensino Superior.
Tinha experiência na área de geociências, com ênfase em topografia, cartografia, projeto de estradas e Sistemas de Informação Geográficos.
Foi professor no antigo Colégio Técnico, hoje ETEC Vasco Antônio Venchiarutti (ETECVAV) e na UniAnchieta.
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