A história de Ruby, uma cadela que já passou por muito nessa vida, é tão emocionante que inspirou até um filme. Infelizmente, nesta semana, recebemos a notícia de que o cachorro foi sacrificado, aos 11 anos de idade.
A Polícia Estadual de Rhode Island, nos EUA, anunciou que Ruby morreu após enfrentar “uma doença súbita, aguda e intratável“. “K-9 Ruby dedicou sua vida para servir os cidadãos de Rhode Island e causar um impacto positivo em cada pessoa com quem ela interagiu. Ela se tornou um símbolo de esperança para todos os cães de abrigo, mostrando ao mundo o que um cão de abrigo pode fazer quando apenas se dá amor e a chance de brilhar”, disse o coronel Darnell Weaver, em um comunicado à imprensa.
Do abrigo à cão policial
Ruby era uma mistura de raças – Pastor Australiano e Border Collie – e teve a honra de ser o primeiro cachorro de abrigo no treinamento da Polícia de Rhode Island. Para isso, ela contou com a paciência e o amor do policial Daniel O’neil. Durante um ano, ele a ajudou a se tornar um cão policial certificado, em 2012.
No entanto, antes de entrar para a corporação, Ruby estava no RISCPA (Sociedade para Prevenção de Crueldade Animal de Rhode Island). De acordo com informações do portal People, a cadela havia passado por cinco casas, mas devolvida todas as vezes.
Ainda que o cachorro tivesse um espírito energético e um pouco difícil de gerenciar, uma das voluntárias do abrigo se manteve fiel. Assim, Patricia Inman continuou treinando e trabalhando no comportamento de Ruby, sempre que ela voltava para a entidade.
Dessa forma, depois de certo tempo, algo que ninguém imaginava aconteceu. Quem diria que o lar ideal do cachorro seria na Polícia Estadual? Assim, o cachorro integrou o time K9 da unidade, e se tornou a heroína de que todos se lembram.
Durante seus anos na corporação, Ruby ajudou a polícia a encontrar muitas vítimas de desaparecimento. Um dos casos que colocaram o cachorro nos holofotes aconteceu em 2017. Na ocasião, Daniel O’neil recebeu uma ocorrência da delegacia, pedindo ajuda para localizar um menino, desaparecido há mais de 36 horas.
Para Ruby, bastaram 6 horas para localizar a criança. Além disso, o cachorro ainda fez questão de ficar ao lado do menino até a chegada do socorro. Após o resgate, algo que ninguém poderia prever: o garotinho era filho de Patricia Inman, a mulher que não desistiu de Ruby no abrigo.
“Ela começou a chorar, eu comecei a chorar”, contou Daniel à People, em março. “Mesmo sem ver Patricia por 6 anos, ela [Ruby] abanava sua calda e pulava na Pat, dando beijos. Eu disse para ela: ‘essa é a forma de Ruby te agradecer por ter dado à ela uma chance'”.
Foto: Polícia Estadual de Rhode Island
História digna de filme
A história tão marcante e impressionante do cachorro emocionou muita gente, e chamou a atenção da Netflix. Assim, a gigante do streaming decidiu produzir um filme, inspirado na relação emocionante entre Daniel e Ruby. O filme “O Resgate de Ruby” foi lançado na Netflix em março desse ano.
“Há um espírito campeão em todos nós que às vezes leva uma pessoa a ver o que não vemos em nós mesmos. O soldado Dan O’Neill viu isso em Ruby. E ela viu isso nele”, declararam os produtores executivos do filme.
“Como dramatizado em nosso filme, eles precisavam um do outro para que o espírito campeão florescesse. Gostamos de imaginar que um cão de resgate chamado Ruby, salvo na 11ª hora pelo soldado Dan, chegou agora ao seu destino celestial e ouviu as palavras: ‘Bom cão, meu fiel servo'”, concluíram, sobre o descanso final de Ruby.
“Ela teve uma vida plena, feliz e maravilhosa, não apenas como soldado, mas como parte de uma família amorosa. Ela trabalhou até o fim e nunca desistiu de fazer o que mais amava – fazer as pessoas sorrirem”, acrescentou Daniel O’neil, parceiro da cadela heroína.
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