O ideal olímpico da indústria
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Opinião

O ideal olímpico da indústria

Artigo escrito por Rafael Cervone, presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)

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Artigo escrito por Rafael Cervone, presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Foto: CIESP/Divulgação

A indústria paulista correu, lutou, anotou cestas, cortou e bloqueou na rede, pedalou e fez emocionantes aces na Olimpíada de Paris. E repetirá os feitos na Paralimpíada, que será disputada entre 28 de agosto e 8 de setembro. Onze atletas do Sesi-SP participaram dos jogos, em modalidades como atletismo, vôlei masculino, vôlei feminino, basquete masculino, triathlon, ciclismo, judô, goalball e tênis de mesa. Outros 28 estarão nos esportes paralímpicos, como vôlei sentado, totalizando 39 representantes da instituição em Paris, um aumento de 56% em relação aos 25 que estiveram em Tóquio nos jogos de 2021.

Cabe esclarecer que não se trata de patrocínio, pois o Sesi-SP investe na formação esportiva como ferramenta educacional. Essa atividade abrange 26 modalidades, em 148 cidades do Estado de São Paulo. Os alunos têm horários disponíveis para a prática esportiva no contraturno escolar. Fator importante é que nenhuma criança paga para fazer esporte. Ademais, os atletas que seguem no “Programa Sesi Esporte” têm todas as viagens, competições e uniformes subsidiados pela instituição.

Aos 14 anos, no caso dos que optam em seguir no esporte de alto desempenho, as famílias podem assinar um contrato para formação, conforme a Lei Pelé, estabelecendo-se suporte financeiro e todo o apoio necessário. Aos 20 anos, os atletas que seguem disputando competições oficiais pelo Sesi-SP são contratados de modo formal pela CLT, em rigorosa conformidade com a legislação. É um modelo exemplar de estímulo ao esporte. Não é sem razão que vários desses jovens participam das olimpíadas e paralimpíadas e de numerosos torneios internacionais, representando e defendendo o Brasil.

O propósito fundamental do apoio do Sesi-SP aos esportes não é o de ganhar medalhas, embora elas sejam muito bem-vindas, mas sim de oferecer oportunidades de desenvolvimento humano e pessoal a milhares de crianças e jovens. Afinal, sabidamente, a prática esportiva é saudável, importante para a sociabilização, disciplina, respeito ao próximo, aprendizagem para se lidar com vitórias, derrotas, sucessos e insucessos e para despertar o espírito de equipe, o trabalho conjunto e a cooperação.

O apoio ao esporte, por meio do Sesi-SP, é um forte exemplo do comprometimento da indústria com o desenvolvimento da sociedade e o bem-estar da população, expressos em números relevantes: o setor responde por 66,6% das exportações brasileiras de bens e serviços, 66,8% dos investimentos nacionais em P&D e 24,4% da arrecadação previdenciária. Com 11 milhões de postos de trabalho, emprega 21,2% de todos os trabalhadores formais do Brasil e paga os melhores salários. Também apresenta o maior fator de multiplicação econômica, gerando R$ 2,44 para cada R$ 1,00 que produz. Na agropecuária esse índice é de R$ 1,71 e no comércio e serviços, R$ 1,52.

Para apresentar tal desempenho, o setor tem driblado numerosos adversários nas últimas quatro décadas, a começar pelos impostos, pois é o que paga mais tributos. Na corrida do crédito escasso e dos altos juros também demonstra grande fôlego, pois financiamentos são fundamentais para uma atividade que exige elevados aportes de capital em capacitação profissional e vultosos investimentos em máquinas, equipamentos e tecnologia. A insegurança jurídica nos impõem mais incertezas do que as águas do Sena provocaram na Olimpíada de Paris; e o “Custo Brasil” é superior em R$ 1,7 trilhão por ano em relação à média dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), na qual a França é uma das protagonistas.

Porém, a indústria brasileira enfrenta todas essas barreiras e segue firme na maratona do desenvolvimento sustentado da economia, competindo bravamente contra empresas de nações nas quais há condições e custos muito mais favoráveis para se operar. Ao formar atletas e apoiar o esporte, o Sesi-SP reforça esse ideal olímpico de nosso setor e a responsabilidade social de todos os brasileiros e brasileiras que fazem do chão de fábrica a grande quadra de seu incansável desempenho em favor do País. É gente que merece uma imensa medalha de ouro!

Rafael Cervone, engenheiro e empresário, é presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP), e primeiro vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP).

Os artigos publicados pelos colunistas são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam necessariamente as ideias ou opiniões do Tribuna de Jundiaí.

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Artigo por Elton Monteiro, empreendedor, mentor, investidor e especialista em IA

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Elton Monteiro, especialista em IA
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Estamos entrando em uma nova era para as eleições, impulsionada pela ascensão da Inteligência Artificial (IA). As eleições atuais e as que estão por vir já demonstram sinais dessa transformação. A IA está mudando a forma como campanhas políticas são conduzidas, oferecendo novas ferramentas para análise de tendências e dados, mas também apresentando desafios éticos e práticos que nunca enfrentamos…

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Artigo por Vlamir Ienne CEO do Grupo iv2

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Ilustração de um profissional com headset e óculos de realidade aumentada, interagindo com IA em um ambiente de trabalho moderno.
Imagem gerada por IA / Dall-e

Uma das perguntas que mais escuto nas minhas conversas sobre IA, são as dúvidas dos gestores de empresas, querendo saber por onde começar os projetos de IA nas empresas. E realmente acho que deve ser a dúvida de muitos. Pois a IA generativa chegou forte em nossas vidas, mas ficou bastante conectada com tarefas ligadas aos CPFs e não aos…

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Artigo por Elton Monteiro, empreendedor, mentor, investidor e especialista em IA

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Elton Monteiro, especialista em IA
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Estamos entrando em uma nova era na qual a tomada de decisões empresariais está sendo revolucionada pela Inteligência Artificial (IA). O que antes dependia de longas análises, reuniões e deliberações humanas, agora pode ser automatizado e otimizado por algoritmos avançados, capazes de processar volumes gigantescos de dados em tempo recorde. O impacto disso está apenas começando a ser sentido, mas…

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Artigo escrito por Rafael Cervone, presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)

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Rafael Cervone, presidente do CIESP, escreve sobre O impacto dos impostos na competitividade da indústria
Foto: CIESP/Divulgação

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Artigo por Elton Monteiro, empreendedor, mentor, investidor e especialista em IA

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Elton Monteiro, empreendedor, mentor, investidor e especialista em Inteligência Artificial
Foto: Arquivo Pessoal

Estamos à beira de uma revolução na produtividade global, impulsionada pela adoção massiva da Inteligência Artificial (IA). Empresas pioneiras que já abraçaram essas tecnologias estão experimentando ganhos de produtividade que antes pareciam inimagináveis. Em alguns setores, o impacto da IA tem sido tão profundo que empresas estão registrando aumentos de 20% a 40% na eficiência operacional. E, em casos ainda…

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