Pipoqueiros marcaram época em Jundiaí: você conhece algum deles?
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Pipoqueiros marcaram época em Jundiaí: você conhece algum deles?

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Pipoqueiro Caxambu
Pipoqueiro na estrada de terra, no bairro Caxambu, na década de 1960: parte da história de Jundiaí (Foto: Acervo Maurício Ferreira)

Algumas profissões ou determinados tipos de trabalho estão cada vez mais difíceis de serem vistos por aí, não é? Nos anos 1980, quem nunca aproveitou para amolar a faca ou afiar a tesoura quando ouvia aquele tilintar da bicicleta passando pela rua? Com a chegada da tecnologia, muitas dessas funções passaram a ser feitas pelas pessoas em casa, mesmo, graças aos novos equipamentos.

O nosso foco, nesta semana, tem a ver com uma profissão muito requisitada antigamente e que resiste até hoje, apesar de toda modernidade. É a venda de pipocas na rua!

Quem não lembra do seo Pedro de Oliveira, que ficava na rua do Rosário? Essa foto abaixo é de novembro de 1986, quando ele honradamente levava o sustento para casa graças aos clientes que conseguiu reunir.

Pipoqueiro ficava na rua do Rosário (Foto: Mário Vassalo/Acervo Maurício Ferreira)

Esse aqui, logo abaixo, é o pipoqueiro Valdemar que, junto com a dona Lúcia, fazia a famosa pipoca com queijo em frente ao Colégio Divino Salvador! Quem não experimentou essa iguaria infelizmente perdeu uma das melhores invenções dos jundiaienses (assim como a famosa coxinha de queijo).

Foto: Arquivo/Bruno Paolone (neto do casal)

Notem que alguns carrinhos eram feitos de madeira, outros já com alumínio. Na década de 1970, havia sempre garotos na Estação Ferroviária, com cestos cheios de saquinhos de pipoca para fazer uns trocados. Para chamar a atenção, eles gritavam: “Pipoqueiro! Olha o pipoqueiro!” e faziam sucesso com quem estava por ali.

Garotos na estação de trem (Acervo Maurício Ferreira)

E você, lembra o nome do pipoqueiro que passava nas ruas do bairro ou ficava na porta da escola? Se tiver fotos, mande para a gente.

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Até semana que vem!

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Clube 28 de Setembro carrega histórias de resistência e luta contra a discriminação racial em Jundiaí

Até hoje, o Clube 28 é referência de entretenimento, recreação e um marco na história negra de Jundiaí e do Brasil.

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Foto de antiga entrada do Clube 28 de Setembro, em Jundiaí
O nome do clube foi dado em homenagem à Lei do Ventre Livre, instituída em 28 de setembro de 1871 (Fotos: Acervo Maurício Ferreira)

Quem passa pela área central de Jundiaí já deve ter reparado naquele toldo preto, com o número 28 em vermelho e a sigla CBCRJ: Esse é o Clube 28 de Setembro. O centro cultural foi inaugurado no dia 1º de janeiro de 1895, a partir da iniciativa de um grupo de ferroviários negros, que se uniram para fundar uma agremiação…

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Mário Milani, o craque jundiaiense que ia aos treinos pilotando um avião

Apesar do destaque em grandes clubes brasileiros, a carreira dele não é muito conhecida. Por isso, prestamos essa homenagem

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Mário Milani
Jundiaiense era considerado um grande profissional do futebol, além de contabilista e também aviador (Fotos: Acervo Maurício Ferreira)

O termo "voar em campo", muito usado nas resenhas do futebol, nunca serviu tão bem para contar a história desse jundiaiense que brilhou em muitos gramados com a camisa de alguns dos principais clubes brasileiros. Estamos falando de Mário Milani, jogador de futebol e contabilista que aprendeu a pilotar avião para não perder tempo nas viagens de trem entre Jundiaí…

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Na Jundiaí de 1930, bombas de gasolina ficavam nas esquinas

Geralmente as bombas pertenciam a algum comércio próximo: você pagava e abastecia ali mesmo, na rua

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Posto
Tempo em que se podia abastecer os carros e caminhões sem a necessidade de um posto de combustíveis (Foto: Acervo Maurício Ferreira)

Você imagina o mundo, hoje, sem postos de combustíveis? A gente teve um exemplo claro disso quando houve a greve dos caminhoneiros, em 2018: ninguém conseguia abastecer e o país virou um caos, não é? Mas já houve uma época em que nem se pensava em ter estabelecimentos assim e a gasolina era vendida nas esquinas. Nessas duas imagens que…

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Meu amado avô Zeca: exemplo de cidadão a serviço da população

Era um homem com pouco estudo, muito trabalhador, detentor de espírito público e respeito pelo que pertencia ao povo

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zeca
Com meu avô e o primo Eduardo Massagardi (à direita) numa foto dos vários momentos juntos que passamos (Foto: Acervo Maurício Ferreira)

Nasci literalmente no interior da Prefeitura de Jundiaí, mais precisamente no Depósito Municipal que funcionou durante décadas na avenida Dr. Amadeu Ribeiro, no Anhangabaú, entre o Bolão e o Parque da Uva. Meu avô Zeca Ferreira e meu pai Ferreirinha (José Antônio) eram funcionários públicos e moravam nas casas da Prefeitura. Vim ao mundo, numa dessas moradias, pelas mãos de…

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Miro Jarinu foi dono de panificadora e vereador, mas se consagrou como vendedor de carros

Líder comunitário na Vila Hortolândia, comerciante se destacou na política e como vendedor de veículos

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Miro Jarinu
Miro acompanha obra que reivindicou na avenida João Meccatti, no final dos anos 1960 (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)

Argemiro de Campos, o Miro Jarinu, nasceu em 1939. Filho de João Antônio e Maria do Carmo, ele sempre foi muito querido em toda Jundiaí por ser uma pessoa que exerce a plena cidadania. Em 1963, junto com o pai dele, João Antônio, e o irmão Geraldo, arrendou um bar na Vila Hortolândia e abriu a Panificadora Jarinu - uma…

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