Jovens de Cabreúva vão representar o Brasil em eventos na Europa

Jovens de Cabreúva vão representar o Brasil em eventos na Europa

Cinco jovens de Cabreúva, interior de São Paulo, foram selecionados pelo Instituto Plataforma Brasil junto com a Casa Anne Frank, para representarem o país em dois grandes eventos na Europa durante o mês de julho.


Richard Michael Américo, de 21 anos; Giovana Vitoria dos Santos Vilela, 17 anos; Weslei Lopes Ribeiro, 17 anos; Maria Luiza Pavani Benedeti, 19 anos e Luana Salvador, 18 anos, irão para um estágio no Museu Anne Frank em Amsterdã (Holanda) e para um encontro internacional que reunirá 80 jovens de 15 países durante uma semana, organizado pela Casa Anne Frank, em Berlim (Alemanha). Os cinco jovens de Cabreúva serão os únicos brasileiros nos eventos.

A iniciativa faz parte do Programa Educativo Anne Frank Cabreúva, projeto piloto iniciado pelo Instituto Plataforma Brasil (que representa a Casa Anne Frank no Brasil) em parceria com a Prefeitura da Cidade. O Programa Educativo Anne Frank realiza ações educativas focadas em promover reflexões sobre os perigos da discriminação, do racismo e antissemitismo. E, ao mesmo tempo, reforça a importância da liberdade, igualdade de direitos, democracia e do respeito às diferenças. Além disso, estimula a leitura e a escrita, por meio de atividades criativas, tendo Anne como exemplo.

A Prefeitura do Município de Cabreúva é um parceiro ativo do Programa Educativo Anne Frank desde a sua implantação, iniciada em 2015. Com o sucesso no universo escolar, foi possível ampliar as atividades em todos os setores da sociedade para pessoas de diferentes faixas etárias e perfis sócio culturais. O programa realizou quase 250 ações, envolvendo aproximadamente 20 mil pessoas diretamente e quase 80 mil indiretamente.

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No encontro da Alemanha, os estudantes não só se aprofundarão nos temas e trocarão experiências com jovens de outros países, como também desenharão um projeto em parceria para ser implantado em seus locais de atuação. Antes da viagem, os jovens escolhidos foram capacitados para utilizar o Toolkit, um conjunto de atividades com informações aprofundadas sobre a história de Anne Frank, bem como atividades educacionais bem-sucedidas para a faixa etária entre 13 e 18 anos.

O conteúdo é dividido em cinco seções: aprender, preparar, ensinar e responder. Nele os jovens irão abordar as diferentes etapas da organização da atividade educacional. Ao usar este kit de atividades, o jovem ganha mais confiança para trabalhar com o grupo e transmitir o que aprendeu nas comunidades em que vivem.

A Casa Anne Frank leva o nome e foi fundada para manter vivo o espírito da menina que, durante a Segunda Guerra Mundial, viveu escondida por mais de dois anos num anexo secreto em Amsterdã junto com sua família para tentar escapar da perseguição nazista aos judeus.

No aniversário de 13 anos, Anne Frank ganhou do pai (Otto Frank) um diário. Anne passou a escrever suas experiências. Depois que ela morreu, em fevereiro de 1945, aos 15 anos no Campo de Concentração Bergen Belsen, Otto recebeu o diário de sua secretária Miep Gies, após ter a confirmação que a sua filha não ia mais retornar.

Miep encontrou e guardou o diário no dia em que os escondidos foram presos. Otto decidiu realizar o sonho da sua filha de ser escritora e publicou o livro “O Diário de Anne Frank”, que já vendeu mais de 30 milhões de exemplares em todo o mundo. No Brasil, foram vendidos cerca de 600 mil exemplares do livro.

A Casa Anne Frank no Brasil é representada pelo IPB – Instituto Plataforma Brasil, que desde sua criação em 1993, oferece oportunidades de desenvolvimento humano por meio de ações socioeducativas e diálogos interculturais. A organização desenvolve projetos que contribuem para mudanças sociais necessárias para a construção de um mundo sustentável. As ações são focadas em crianças e jovens, especialmente aqueles com poucas oportunidades.

Ao longo de 25 anos de atuação o IPB criou mais de 100 projetos culturais e esportivos. Por meio da representação Casa Anne Frank o IPB já atingiu um público de aproximadamente 650.000 visitantes das exposições Anne Frank e formou 1000 jovens como monitores educadores.

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