Fernando Rudolpho, de 41 anos, estava nos Estados Unidos há aproximadamente dois meses. Ele foi, como muitos brasileiros, 'tentar a vida' em terras norte-americanas. No entanto, nesta segunda-feira (3) ele foi vítima de um infarto fulminante. A família agora faz de tudo para trazer seu corpo de volta ao Brasil.
Antes de viajar aos EUA, Fernando morava no Botujuru, em Campo Limpo Paulista. Era casado com Aline Rudolpho e tinha quatro filhos: Matheus, de 18 anos; Anthony, de 14 anos; Fredy, de 7 anos e Danka, de 6 anos. Seu intuito era, em breve, levar a família para morar com ele. Ele estava na cidade de South Bend, em Indiana.
"No domingo à noite, ele ficou conversando com minha irmã até duas horas da manhã. No dia seguinte ela não conseguiu mais contato com ele, ele não via as mensagens no WhatsApp, nada. Aqui já era noite, lá à tarde. Um amigo que ele tinha conseguido um serviço junto tinha combinado de encontrar ele, mas ele não apareceu. Esse amigo se preocupou e foi na casa onde ele morava. A porta estava encostada e ele já estava lá sem vida", contou Angélica Tim, cunhada de Fernando.
A ambulância e a polícia foram logo chamadas e ficou constatada a parada cardíaca e a morte de Fernando. Agora, o próximo passo é um familiar reconhecer o corpo. "Meu irmão vive em uma cidade há cinco horas de onde ele mora e está indo para reconhecer e dar andamento na documentação. Ele já foi até a embaixada e ao Itamaraty ver como funciona o traslado e eles informaram que podem ajudar na questão burocrática e de documentos, mas na financeira não", explica Angélica.
O custo aproximado que o Itamaraty passou à família é de 20 mil dólares, mas isso pode variar. "Fora a parte do traslado, tem a questão da funerária de lá também. Nós gostaríamos de tentar trazê-lo o quanto antes, resolver tudo até sexta-feira, pois a cada dia na funerária, serão cobradas as diárias", continua.
Agora, a família conta com a ajuda de terceiros, para que o processo seja agilizado o quanto antes e o corpo de Fernando possa ser velado e enterrado no Brasil, perto de sua família e filhos. "Ninguém imaginava que isso pudesse acontecer. Pensamos até em vender o carro para tentar cobrir os custos, mas não vamos conseguir vender um veículo da noite para o dia".
Angélica ainda reitera que todos os gastos e documentação até o momento estão sendo guardados. "Meu irmão guarda todos o recibos, tudo, para que depois possamos divulgar para as pessoas que contribuíram, para mostrar que é verdade".
Na sexta-feira (7), também serão passados os custos reais do traslado, já que os 20 mil dólares são uma estimativa média passada pelo Itamaraty. Os interessados em ajudar podem transferir quantias em dinheiro neste link, caso tenham um cartão internacional, ou por meio de transferência bancária para a conta-poupança da filha mais nova de Fernando e Aline, Danka.
Os dados são:
DANKA MORAIS RUDOLPHO
BANCO BRADESCO
AGÊNCIA: 0566
CONTA POUPANÇA: 0010605-4.
CPF 104 648 849_00
