Menino de 6 anos surpreende professores ao entregar medalha para amigo cadeirante

Menino de 6 anos surpreende professores ao entregar medalha para amigo cadeirante

Entre tantas formas de fazer a diferença e fazer alguém se sentir importante, o jeito escolhido pelo pequeno Pedro Henrique Carvalho, de apenas 6 anos, foi entregar uma medalha para um colega com deficiência física, na escola onde estudam, em Jundiaí.

A história começou quando Pedro saiu da sala para beber água e viu o colega na aula de Educação Física. Pedro contou para a mãe, Bianca Sabrina, que pediu ao 'Papai do Céu' para que o colega 'ganhasse' a corrida.

menino de 6 anos entrega medalha para colega deficiente fisico da escola 2Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

"Quando ele contou, eu fiquei muito emocionada e falei que ele ia ganhar sim", conta a mãe. Passado alguns dias, a família participou de uma festa de aniversário em que o tema era futebol e a lembrancinha foram medalhas. "Quando o Pedro pegou a medalha, ele logo disse que teve a ideia de dar para o amiguinho que ganhou a corrida", disse Bianca.

Pedro colocou a medalha na bolsa, mas por conta da timidez, não teve coragem para entregar e a família acabou esquecendo o assunto. Dias depois, Bianca e Tiago Carvalho, pai de Pedro, receberam um bilhete da professora contando sobre a atitude do menino de honrar o colega.

"Muita gente enviou mensagem para ele e isso nos enche de alegria. Sabemos que a sementinha está dando frutos", diz Bianca.

menino de 6 anos entrega medalha para colega deficiente fisico da escola 3Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Na família, Bianca e Tiago contaram ao Tribuna de Jundiaí que fazem questão de ensinar para Pedro que pessoas com qualquer tipo de deficência precisam ser respeitadas e tratadas da mesma forma. "O Pedro é uma criança muito doce e ele se dá muito bem com outras crianças que têm deficiência. Em uma das escolas que ele estudou, o melhor amigo dele era surdo e o primo que ele é mais próximo tem autismo", destaca.

Com um exemplo desse, só podemos desejar que pelas escolas, e todo o mundo, existam crianças e adultos como o Pedro.

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