BNDES deve executar dívida de R$ 230 milhões do Hopi Hari

BNDES deve executar dívida de R$ 230 milhões do Hopi Hari

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve executar uma dívida contraída pelo Parque Hopi Hari, de Vinhedo (SP). A dívida do estabelecimento é de R$ 230 milhões (em torno de R$ 300 milhões, segundo valores atualizados).

 

Em janeiro deste ano, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) deu aval ao BNDES para cobrar a dívida, deste modo, o banco deve pedir o imediato leilão dos bens do parque, que já foram avaliados, segundo o Estado de S. Paulo.

A decisão do BNDES é parte de uma série de novas estratégias que a nova gestão está instaurando. O ex-ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi indicado pelo governo do presidente, Jair Bolsonaro, e assumiu o cargo no dia 7 de janeiro deste ano.

Recuperação judicial do Hopi Hari

Em 2018, o parque aprovou um plano de recuperação judicial que englobava apenas as dívidas trabalhistas. Os demais credores, inclusive o BNDES, ficaram foram do plano. Essa medida foi conduzida pelo advogado Sergio Emerenciano, do escritório Emerenciano Baggio & Associados.

A decisão chamou atenção de outros credores, que entraram com processos contra o parque. Em ações individuais os credores tentavam recuperar seus investimentos.

No começo de 2019, o TJSP anulou o plano de recuperação judicial do Hopi Hari, “Dificilmente o BNDES vai pedir falência de uma empresa com 400 funcionários”, afirmou o advogado. Já em março, o escritório renunciou o processo.

Atualmente, a empresa é representada por Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do Superior Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O novo escritório que está representando o parque enviou ao TJSP um novo plano de recuperação judicial.

Nesta proposta todos os pagamentos atrasam em 12 meses, e inclui o pagamento do BNDES. Mas, não há garantias ou detalhamento de como a quitação ocorreria.

Fonte: Suno

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