Dia da Cachaça: conheça 5 alambiques em Jundiaí e região

Dia da Cachaça: conheça 5 alambiques em Jundiaí e região

Nesta quinta-feira (13),foi comemorado o Dia da Cachaça. Bebida oficial do Brasil, feita a partir da fermentação e destilação do caldo de cana, a bebida ja é tradição e ingrediente principal da típica caipirinha brasileira.

Para comemorar a data neste final de semana, o Tribuna de Jundiaí separou alguns alambiques de Jundiaí e região, todos com fabricações artesanais que além de muita história e tradição, trazem também novos sabores, como é o caso da primeira cachaçaria de nossa lista, que produziu uma cachaça premiada entre as melhores do mundo. Confere só:

Alambique JP

Uma das melhores cachaças do mundo é feita em Itupeva! Isso foi o que disse o Concurso Mundial de Bruxelas – Edição Brasil 2018, que elegeu a cachaça de carvalho, da marca ‘Cachaça Itupeva’, feita pela Alambique JP, entre as 10% melhores do mundo, com medalha de ouro. Mais de 300 cachaças foram avaliadas.

Quem atualmente cuida do local é Danilo Tonoli, neto do comprador da fazenda, que em 1948 teve a ideia, junto com seus outros três irmãos, de produzir cachaça. Foi lá que foi produzida a 'branquinha' mais famosa da região, a Cachaça Japi, que é até hoje uma das mais tradicionais do alambique.

O local fica na Rua Cirineo Tonoli, S/N - Jardim Primavera, Itupeva - SP.

Alambique Rainha da Praia

O alambique fica localizado em Cabreúva, que no século XVIII teve na cana-de-açúcar a primeira grande atividade econômica. A cidade já foi, inclusive, conhecida como a cidade da cachaça e chegou a contar com mais de 100 alambiques.

O Alambique Rainha da Praia é um dos dois únicos que restaram. O espaço começou em 1947, quando ainda se chamava Pinga Formosa e pertencia ao avô do Jair Sachi, atual dono. Depois, em 1970, ganhou o nome de Rainha da Praia, pois vendia muito no litoral.

O local, hoje, é tradicional na cidade e atrai nos finais de semana muitos visistantes. Além das cachaças, há espaço ao ar livre e opções de porções. Fica na Estrada dos Romeiros, 443 - Jardim Ipê, Cabreúva.

Cachaça Vilela

Também em Cabreúva, sobrevivente da época de ouro da cachaça na cidade, a Cachaça Vilela existe há mais de 40 anos. Fundada pelo sr. Chicão Vilela e seu irmão Antonio Tadeu Arantes Vilela, o alambique é até hoje comandado por Chicão, que conta com a ajuda de seus dois filhos.

A cachaça especial dos Vilelas é uma envelhecida durante seis anos em tonéis de madeira Jequitibá. Atualmente há um estoque de cerca de 300 mil litros de cachaça no alambique e a produção é de cerca de 500 litros por dia.

O local também é arborizado e já tradicional entre os cabreuvenses e moradores da região. Fica no Sitio Água Comprida, Estrada do Piraí, s/n, Bairro do Piraí, em Cabreúva.

Alambique Ferrara

Em um local cheio de atrativos, como o engenho, com produtos artesanais, lago com carpas, criação de catetos e café da roça tradicional, há além de cachaça opções de licores, queijos, doces, vinhos e porções. Fica em Jarinu, na Estrada Municipal Ernesta Biazin Ferrara, s/n.

Vinícola Castanho

Apesar de ser uma vínicola, o local também produz cachaças - uma delas bem representativa para os jundiaienses: é a Cachaça Ponte Torta, que conta com opções tradicional, envelhecida e extra premium.

A vinícola foi criada em 1968 e mantém até hoje sua tradição no Bairro do Castanho. Fica na Travessa dos Patos, 1050.

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