Ricardo Vélez Rodriguez foi exonerado nesta segunda-feira (8), do cargo de ministro da Educação. A decisão foi anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro pela sua conta oficial do Twitter. Bolsonaro também já anunciou o novo ministro: Abraham Weintraub.
Na última sexta-feira (5), o presidente já havia sinalizado que poderia demiti-lo. A saída de Vélez é a segunda baixa no ministério em pouco mais de três meses de governo. Em fevereiro, Gustavo Bebianno, foi demitido após entrar em rota de colisão com o vereador carioca Carlos Bolsonaro, filho do presidente.
Durante este período, o MEC já registrou dezessete baixas em cargos de alto escalão, como a exoneração do chefe de gabinete do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Rogério Fernando Lot e outras nove pessoas que ocupavam cargos comissionados. Também indicou o economista Murilo Resende Ferreira ao cargo de coordenador do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e no dia seguinte o demitiu.
Vélez estava envolvido em outras polêmicas, como no edital que alterava as regras para compras de livros didáticos, o documento previa que as obras não precisassem mais de referências bibliográficas e que erros eram permitidos, além de serem revogados itens que falava sobre diversidade cultural e violência contra mulheres.
Além de enviar cartas a diretores de escolas pedindo para que eles filmassem alunos cantando o Hino Nacional e determinando a leitura da mensagem do slogan de Bolsonaro “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.
Fonte: Veja
