Na última sexta-feira (22), a família de Elaine Oliveira passou por momentos difíceis. O seu esposo, José Severino Rodrigues da Silva, 66 anos, estava sentindo dores no peito e eles decidiram ir até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no bairro Novo Horizonte, próximo de onde moram.
Enquanto preenchia a ficha na recepção, Elaine ouviu gritos e ao olhar para trás, viu que o marido estava passando mal. "Antes que eu conseguisse vê-lo, a equipe de enfermeiros e médicos já estavam atendendo ele", conta.
José teve um infarto, mas graças ao atendimento rápido e eficiente da unidade, ele foi transferido para o Hospital São Vicente de Paulo e, nesta quinta-feira (28), recebeu alta hospitalar.
Elaine conta emocionada, que eles não têm condições de pagar por atendimentos particulares, mas que se sente totalmente segura com o atendimento da UPA. "Aquelas pessoas me deram paz e me passaram segurança. Eles deixaram eu ficar ao lado do meu marido o tempo todo. Foi a própria médica que ligou no São Vicente. Em questão de 20 minutos, a ambulância chegou com a equipe da UTI, que também nos atendeu muito bem", afirma.
Até a ambulância chegar, Elaine conta que a médica e duas enfermeiras ficaram ao lado deles. "Eu esqueci de pegar o nome da médica, mas era o plantão da noite. Ela não só cuidou bem do meu marido, mas de mim também. Ela veio conversar e perguntou se eu estava me sentindo bem e me falou que tudo daria certo", relembra emocionada.
E não só a equipe médica, mas Elaine fez questão de citar todos os atendentes da UPA. "Tenho que agradecer a moça da ficha também. Por conta do desespero, eu não consegui terminar de preencher. Mas ela me disse: 'vai lá com seu marido, eu dou a ficha para o médico preencher'. Nem a ficha eu fiz", conta.
A sensação que Elaine usou para descrever como se sentiu após o episódio é de acalento. "Sabe quando a criança encontra o colo da mãe? Eu me senti assim. Agora eu fico muito segura em saber do atendimento dessa UPA aqui perto", finaliza.
