Um hacker suspeito de ameaçar explodir o Supremo Tribunal Federal (STF) no final de 2022 foi preso nesta quinta-feira (14), no condomínio onde reside em Jundiaí. A operação foi conduzida pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul, com apoio de equipes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jundiaí e do Grupo de Operações Especiais (GOE) de Campinas.

A prisão foi realizada após a identificação do suspeito como Fernando Curti. Segundo Vanessa Pitrez, delegada responsável pela investigação no Rio Grande do Sul, “não há evidências que liguem o hacker com Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, homem que se explodiu na frente do STF na última quarta-feira (13)”.

A declaração indica que, até o momento, os dois casos relacionados ao STF são tratados de forma independente pelas autoridades.

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Itens apreendidos e objetivo da investigação em relação ao STF

Durante a operação, os policiais apreenderam um vasto material eletrônico, incluindo um computador desktop, um notebook, dois tablets, dois celulares, pen drives e memórias. A análise desses itens será o próximo passo na investigação, com o objetivo de verificar se Fernando Curti e o homem-bomba possuíam conexões com grupos extremistas.

A Polícia Civil de São Paulo informou que o suspeito foi detido por “crimes ditos de ‘ódio’, cometidos como ânimo de continuidade e permanência, através de mensagens de conteúdo ofensivo, bem como de conotação racial e terrorismo”.

Conforme informações apuradas, entre as vítimas das ameaças está a deputada estadual Bruna Liege da Silva Rodrigues, que sofreu ataques em razão de suas posições políticas. O caso exemplifica o impacto das ações de ódio e terrorismo no país, refletindo a preocupação das autoridades em coibir tais práticas.