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Política

Bolsonaro desiste de dar desconto na conta de luz de igrejas

Presidente suspendeu negociação sobre benefício após conversa com presidente da bancada evangélica e líder da Igreja Internacional da Graça de Deus

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Presidente Jair Bolsonaro
"Negociação está suspensa", disse presidente ao sair do Ministério de Minas e Energia (Foto: Reprodução/Estadão)

O presidente Jair Bolsonaro voltou atrás da decisão de conceder subsídios a contas de energia de templos religiosos, após o jornal ‘O Estado de S. Paulo’ revelar, na semana passada, o decreto para adotar a medida.

“Falei com o Silas Câmara (presidente da bancada evangélica na Câmara) e com o (missionário) R.R Soares e está suspensa qualquer negociação nesse sentido”, afirmou Bolsonaro nesta quarta-feira (15) ao deixar o Ministério de Minas e Energia.

Segundo reportagem do ‘Estado de S. Paulo’, a pedido do presidente, minuta de decreto foi realizada pelo Ministério de Minas e Energia e enviada à pasta da Economia, mas causou atrito no governo.

De acordo com o decreto em estudo, os templos passariam a pagar tarifas do horário de ponta, quando há maior consumo, iguais às cobradas durante o dia, que são mais baratas.

Silas Câmara, em entrevista ao ‘Estadão’, afirmou que um eventual desconto na conta de luz de templos religiosos não seria um gesto grande para o governo, mas importante para a bancada evangélica.

Durante entrevista, ele ainda destacou que a mudança na cobrança teria um impacto “insignificante”, cerca de 0,02%, nas contas e que não poderia ser considerada uma espécie de subsídio.

“Então, na verdade, quando eu conversar com o presidente, vou falar que é um gesto. Sinceramente, não é um gesto grande, mas é um gesto importante que reconhece o trabalho das igrejas, pois nesse horário das 18h às 23h quase 300 mil funcionam, das quais metade delas nem estão nessa faixa (de grande porte)”.

Na semana anterior, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que o impacto econômico seria de R$ 37 milhões.

O Ministério da Economia apresenta resistência no estudo. O ministro Paulo Guedes é contra aumentar subsídios
“porque isso distorce o sinal de preços e aumenta o custo da energia”.

Além desse argumento, outro apresentado, é o fato de o Tribunal de Contas da União (TCU) considerar inconstitucional conceder subsídio por decreto nas tarifas.

Com informações ISTOÉ e Estadão.

Política

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