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Política

Lula afirma que Brasil reagirá contra taxações de Donald Trump

Lula também disse que não há interesse em criar atritos desnecessários, mas que qualquer medida contra o Brasil terá uma resposta proporcional.

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Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou, nesta sexta-feira (14), que o Brasil aplicará o princípio da reciprocidade caso o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cumpra a promessa de aumentar as tarifas de importação. Durante uma entrevista à Rádio Clube do Pará, em Belém (PA), Lula deixou claro que o país não aceitará sanções comerciais sem resposta.

“Eu ouvi dizer que vai taxar o aço brasileiro. Se taxar o aço brasileiro, nós vamos reagir comercialmente ou vamos denunciar a Organização [Mundial] do Comércio [OMC] ou vamos taxar os produtos que a gente importa deles”, afirmou o presidente.

Lula também destacou que não há interesse em criar atritos desnecessários, mas que qualquer medida contra o Brasil terá uma resposta proporcional. “Sinceramente, não vejo nenhuma razão para o Brasil procurar contencioso com quem não precisa. Agora, se tiver alguma atitude com o Brasil, haverá reciprocidade. Não tem dúvida, haverá reciprocidade do Brasil em qualquer atitude que tiver contra o Brasil”, reforçou.

Trump anuncia novas tarifas contra países com superávit comercial

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vem prometendo impor tarifas abrangentes a diversos países com superávit comercial com os EUA, incluindo a China e até parceiros próximos como México e Canadá. Uma das principais medidas anunciadas foi a taxação de 25% sobre importações de aço e alumínio, cancelando isenções e cotas isentas de impostos para fornecedores-chave, entre eles o Brasil.

Diante dessa situação, Lula ressaltou que os Estados Unidos possuem um superávit comercial com o Brasil, o que torna injustificável a imposição de novas tarifas. “A relação do Brasil com os Estados Unidos é uma relação muito igualitária. Ou seja, eles importam de nós US$ 40 bilhões, nós importamos deles US$ 45 bilhões”, disse.

O presidente brasileiro reforçou o desejo de manter relações diplomáticas e comerciais estáveis. “Então, nós não queremos atrito com ninguém. O Brasil não tem contencioso internacional, nós queremos paz e tranquilidade. Olha, se o Trump tiver esse comportamento com o Brasil, eu terei esse comportamento com os Estados Unidos”, afirmou.

Tarifas de reciprocidade e análise do governo brasileiro

Na última quinta-feira (13), Donald Trump anunciou a aplicação de tarifas de reciprocidade contra qualquer país que imponha impostos sobre importações norte-americanas. A Casa Branca informou que as tarifas podem ser implementadas dentro de semanas, enquanto o governo dos EUA conduz estudos para avaliar suas relações comerciais com diferentes países. Essas análises devem ser concluídas até o dia 1º de abril.

Diante dessas declarações, a equipe econômica do governo brasileiro adotou uma postura cautelosa. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o Brasil não precisa temer as medidas e destacou que a balança comercial é favorável aos norte-americanos.

“O governo brasileiro não irá se manifestar a qualquer sinalização. Vamos aguardar para ver o que é concreto, efetivo, e avaliar como vai terminar essa história”, declarou Haddad.

Já o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, defendeu que o Brasil não representa um problema comercial para os Estados Unidos. Ele ressaltou que, entre os dez produtos mais exportados pelo Brasil para os EUA, apenas quatro não são taxados pela alfândega estadunidense, enquanto, dos dez produtos mais importados pelos brasileiros, oito entram no país sem qualquer tarifa.

Relações diplomáticas entre Brasil e EUA

Durante a entrevista à Rádio Clube do Pará, Lula também mencionou que Brasil e Estados Unidos completam 200 anos de relações diplomáticas em 2025. No entanto, ele revelou que ainda não teve nenhum contato direto com Donald Trump desde que ele reassumiu a presidência dos EUA em janeiro deste ano.

“Não tem relacionamento. Eu ainda não conversei com ele, ele ainda não conversou comigo. O relacionamento é entre o Estado brasileiro e o Estado americano. O Brasil considera os Estados Unidos um país extremamente importante para relação com o Brasil, e eu espero que os Estados Unidos reconheçam o Brasil como um país muito importante”, destacou Lula.

Política

Jundiaí: movimento por fiscalização da lei dos fogos é retomado em novo abaixo-assinado

“A lei existe, tem grande efeito, mas precisa desse passo fundamental para que possa ser respeitada”, acrescenta o vereador Faouaz Taha.

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Desde 2020, a cidade de Jundiaí conta com uma lei que proíbe a soltura de fogos de artifício com estampido. Essa legislação foi aprovada e sancionada naquele ano com o objetivo de proteger animais, crianças, pessoas autistas, idosos e acamados dos impactos negativos causados pelo barulho excessivo. No entanto, a população ainda aguarda a regulamentação necessária para garantir a fiscalização…

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Política

Vereador Juninho Adilson protocola pedido de emenda para reforma do Centro Esportivo Dal Santo, em Jundiaí

A solicitação foi entregue diretamente ao deputado estadual Rafa Zimbaldi.

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O vereador Juninho Adilson protocolou um pedido de emenda parlamentar no valor de R$ 250 mil para a reforma do ginásio, da quadra society e outras melhorias no Centro Esportivo Francisco Dal Santo, localizado na Vila Rami, em Jundiaí (SP). A solicitação foi entregue diretamente ao deputado estadual Rafa Zimbaldi, que se comprometeu a encaminhar o recurso ainda este ano.…

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