O câncer de próstata é um dos tipos mais comuns entre os homens, mas com a prevenção e detecção precoce a cura é possível. No domingo (17), Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, o urologista do Hospital São Vicente (HSV), Dr. Jean Felipe Prodocimo Lestingi, traz dicas que podem contribuir na prevenção da doença. 

“Consultas regulares e exames atualizados são fundamentais para garantir a boa saúde. O Antígeno Prostático Específico (PSA) e o toque retal são essenciais para identificar alterações na próstata. Além disso, adotar hábitos de vida melhores também é importante”, diz o Dr. Lestingi.

E além dos cuidados médicos, a alimentação saudável também é um tópico importante na prevenção do câncer de próstata. O urologista recomenda uma dieta rica em frutas, verduras, legumes e com menos gordura saturada, que ajuda a reduzir o risco da doença. “Também é importante diminuir ou cessar o consumo de bebidas alcoólicas, controlar o peso, não fumar e praticar atividades físicas regularmente”, alerta.

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Quebra de tabus é fundamental para a prevenção do câncer de próstata

A conscientização e a quebra de tabus são aliadas no combate à doença. “Por muito tempo, os homens acreditavam que não ficavam doentes. Quebrar esse tabu e promover campanhas como o Novembro Azul, de incentivo ao cuidado com a saúde masculina, são o primeiro passo para mudarmos essa realidade”, reconhece.

A próstata é uma glândula presente apenas nos homens, localizada abaixo da bexiga. Quando as células começam a se multiplicar de forma descontrolada, pode surgir um tumor e o diagnóstico precoce potencializa as chances de cura em mais de 90%, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). 

“O toque retal, por exemplo, é um exame rápido e simples que pode fornecer informações valiosas sobre a saúde da próstata. O mesmo vale para o Antígeno Prostático Específico (PSA), em que é coletada uma pequena amostra de sangue do paciente. Por isso, é essencial reforçar que cuidar da saúde não é apenas uma responsabilidade, mas uma demonstração de coragem”, aponta Dr. Lestingi.