Andrea Ferrari, embora não tenha tido viajado ao exterior, contraiu o novo coronavírus. (Foto: Reprodução/O Globo)
Mais de 140 mil pessoas já se recuperaram do novo coronavírus em todo o mundo, e apesar da doença ter chegado há pouco mais de um mês no Brasil, também existem alguns brasileiros na lista.
Andrea Ferrari, administradora de empresas de 53 anos, é uma delas.
Diferente dos primeiros casos da Covid-19 no Brasil, Andrea não voltou do exterior. Acredita que pode ter pegado o vírus em um evento que participou dias antes dos sintomas aparecerem. E eles foram acentuados.
Calafrios, 38 graus de febre, fortes dores na testa e nuca, e de forma menos intensa, no corpo. Os primeiros dias de sinais que havia algo errado, levaram as médicas que acompanham a administradora de empresas, a acreditar que poderia ser dengue, ou influenza.
Ela só se submeteu ao exame no dia 14, cinco dias depois dos primeiros sintomas aparecerem. Uma equipe do laboratório foi ao seu apartamento para fazer a coleta.
Mesmo sem o resultado, ela passou a dormir em um quarto separado ao do marido e utilizar um banheiro exclusivo. A febre chegou a 39,5 e três dias depois, o resultado. Positivo.
Com a confirmação, o marido também parou de trabalhar. Sem sintomas, ele não conseguiu fazer o exame.
Andrea conta ao O Globo que sentia uma indisposição muito grande. Não conseguia sair da cama. A comida tinha pouquíssimo gosto. Ela, em tese, já poderia se considerar. O ciclo da doença de 14 dias foi cumprido e as últimas 24 horas foram sem sintomas.
“Teoricamente, eu poderia ter alta na terça-feira (24), mas a gente fica com receio tão grande que não sabe nem mais o que pensar”, afirmou.
Ela foi informada de que não conseguirá fazer novo exame para comprovar que já não está mais com a infecção.
Comitiva
Karina Kufa foi a segunda integrante da comitiva presidencial a receber o diagnóstico para o coronavírus.
A tesoureira da Aliança pelo Brasil teve febre esporádica, dores de cabeça, no corpo e, em menor grau, na garganta, “como se fosse um arranhado”. Depois de alguns dias, a advogada de 39 anos também começou a perder o olfato e o paladar.
“Não fui ao hospital, até por recomendação médica, porque meus sintomas eram leves. Só fiz o exame (no dia 13 de março) e observei o protocolo. O tratamento foi simples, alguns remédios eu já tinha”, disse ao O Globo.
Em um hotel, ela passou a maior parte do isolamento para ficar distante da família. A rotina da quarentena incluiu atividade física leve, leitura e resolução de pendências.
“Estou praticamente sem sintoma nenhum. O que restou foi a ausência de olfato e paladar. Estou bem disposta”.
Contato com estrangeiros
O publicitário de 42 anos de São Paulo, Pedro Kuyumjian, fez o teste para o novo coronavírus depois que teve um episódio de febre na noite de 12 de março.
Quem o convenceu a fazer o teste foram os colegas de trabalho, sob a justificativa que havia um grande fluxo de estrangeiros na empresa, uma gestora de investimentos da Zona Oeste da capital.
No Hospital São Luiz, no Morumbi, além dele, mais nove pessoas prontas para realizar o exame.
“Fiz o teste para influenza B, porque uma vizinha minha teve, e para o coronavírus. Eles me deram algumas máscaras e disseram: “Está mais com cara de influenza, mas fica em casa até sair o resultado”, contou ao O Globo.
No dia seguinte, um sábado, saiu o resultado positivo para a influenza. Pensei: “Então é isso, que bom”. No domingo, saiu o resultado do coronavírus. Outro positivo.
Os sintomas avançaram e Pedro passou a ter tosse seca e fraca, dores no corpo intensas, falta de ar e perda de olfato e paladar. Ele precisou tomar Tamiflu, remédio indicado para casos graves de H1N1, e um antibiótico.
Ele recebeu máscaras da equipe da Secretaria de Saúde de Cotia e foi orientado a deixar o isolamento apenas depois dos 14 dias.
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