Quando o assunto é saúde, o olhar precisa ir além dos sintomas físicos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o conceito de saúde está diretamente ligado ao completo bem-estar físico, mental e social. Com base nessa visão, o cuidado integral ao paciente hospitalizado se torna indispensável — incluindo ações que considerem corpo, mente e relações sociais como fatores indissociáveis na recuperação.
A psicóloga do Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV) de Jundiaí (SP), Bárbara Losqui, reforça esse entendimento ao destacar a importância da escuta sensível e da empatia no ambiente hospitalar. “Se dermos um passo para trás e pensarmos o processo de adoecimento e hospitalização como uma vivência que exacerba a vulnerabilidade humana e potencializa situações traumáticas, uma das maneiras de diminuir esse impacto é promover uma postura e comunicação acolhedora e empática, tanto pela equipe médica, quanto por todas as outras especialidades que constituem a rede de cuidado do paciente”.
A influência da mente na recuperação clínica
Estudos da psicologia hospitalar evidenciam que estados emocionais como estresse, ansiedade e depressão não apenas afetam o dia a dia, mas também interferem diretamente no sistema imunológico e no tempo de recuperação. Intervenções voltadas ao cuidado emocional — como apoio psicológico, psicoeducação e práticas integrativas — têm se mostrado eficazes na melhora clínica, na redução do tempo de internação e no aumento da satisfação dos pacientes.
“Oferecer suporte psicológico efetivo aos pacientes internados envolve integrar o psicólogo às equipes multiprofissionais no planejamento terapêutico, além de promover ações grupais, terapias complementares e acolhimento também aos familiares. Essas iniciativas fortalecem o cuidado emocional e contribuem para uma abordagem mais humanizada e integral no ambiente hospitalar. Para além de uma doença, um número de leito, um corpo, existe uma pessoa com sua história e valores. Trazer essa reflexão à tona, nos torna mais suscetível a olhar para além da tecnicidade que permeia nossa atuação cotidiana”, pontua Bárbara.
Sinais de alerta para sofrimento psíquico
Durante a internação, pacientes podem apresentar sinais de sofrimento emocional intensificados por fatores como a gravidade da doença, tempo de hospitalização ou histórico clínico. De acordo com Bárbara, sintomas como medo exagerado, choro frequente, isolamento, agitação ou apatia podem indicar a necessidade de apoio psicológico. “Pacientes com histórico de transtornos mentais, uso de substâncias, tentativas de suicídio ou luto recente apresentam maior vulnerabilidade”, explica.
Outros sinais de alerta incluem manifestações psicossomáticas, como dores sem causa física aparente, taquicardia, falta de ar, insônia e alterações no apetite e no sono. Esses sintomas, segundo a psicóloga, podem ser reflexos do sofrimento emocional, exigindo atenção e escuta especializada da equipe assistencial.
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Autocuidado: uma decisão essencial
Para Bárbara, o autocuidado é um ponto-chave no processo de recuperação. “O autocuidado é uma escolha necessária e imprescindível frente ao processo de adoecimento, não há resultados práticos/clínicos se não houver desejo de auto cuidar-se.” Ela destaca que o conceito, segundo a OMS, engloba ações físicas, mentais, sociais e emocionais. “Diante disso e em linhas gerais, é válido considerar que o autocuidado é uma tomada de decisão crucial frente a qualquer contexto de adoecimento”, conclui.
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