A hipertensão arterial, conhecida popularmente como pressão alta, já afeta cerca de 1 em cada 4 brasileiros e se torna um problema crescente entre jovens e adultos com menos de 40 anos. O alerta é intensificado nesta sexta-feira, 26 de abril, durante o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, uma data criada para conscientizar a população sobre os riscos dessa doença silenciosa e mortal.
Segundo o cirurgião cardiovascular do Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV), Dr. Luiz Carlos Bettiati Junior, fatores como obesidade, sedentarismo, má alimentação, estresse, histórico familiar, consumo excessivo de sal, álcool e cigarro estão diretamente ligados ao aumento dos casos precoces da doença.
“Infelizmente, estamos vendo cada vez mais jovens hipertensos, o que antes era uma condição muito mais frequente entre idosos. A obesidade, o sedentarismo, o estresse, a má alimentação e o consumo excessivo de sal, álcool e cigarro são fatores que têm contribuído diretamente para esse aumento. Além disso, o histórico familiar também exerce um papel importante no surgimento da doença. Se uma pessoa tem pai ou mãe hipertensos, ela já tem uma predisposição genética. Por isso, deve redobrar a atenção com os hábitos diários e fazer um acompanhamento médico regular”, orienta o especialista.
A hipertensão: a “doença silenciosa”
A principal preocupação é que a hipertensão pode se desenvolver de forma silenciosa, sem apresentar sintomas evidentes durante anos. Quando surgem, geralmente indicam uma condição grave, com sinais como dor de cabeça, tontura, zumbido no ouvido, sangramentos nasais, fraqueza e visão embaçada.
“O maior perigo da hipertensão é justamente o fato de que ela pode evoluir por anos sem causar sintomas. Por isso, é fundamental que as pessoas façam aferições periódicas da pressão arterial, especialmente quem está dentro dos grupos de risco”, alerta Dr. Luiz.
Entre os idosos, a hipertensão é ainda mais prevalente, impulsionada pela rigidez natural das artérias com o envelhecimento, além do uso de certos medicamentos e a presença de doenças como hipertireoidismo.
“Nos idosos, é essencial avaliar os medicamentos em uso, pois alguns podem influenciar na pressão arterial. Também precisamos investigar outras condições clínicas que, somadas, elevam os riscos de complicações cardiovasculares”, completa o médico.
Como prevenir e controlar a hipertensão?
Apesar de ser uma condição crônica, a hipertensão pode ser prevenida e controlada com mudanças simples no estilo de vida. Confira algumas orientações:
Alimentação saudável: consumo de frutas, legumes, verduras e proteínas magras;
Prática regular de atividades físicas: como caminhadas, natação, bicicleta ou corrida;
Controle do estresse: utilizando técnicas de meditação, respiração profunda, yoga ou atividades relaxantes;
Evitar hábitos prejudiciais: como o tabagismo e o consumo excessivo de álcool.
Essas medidas são acessíveis e, se adotadas no dia a dia, reduzem significativamente os riscos de desenvolver hipertensão e suas complicações.
Importância do monitoramento contínuo
O HSV reforça a necessidade de que todas as pessoas, independentemente da idade, realizem o monitoramento regular da pressão arterial. Pequenas ações de prevenção, feitas de maneira constante, podem evitar sérios problemas de saúde no futuro.
“A saúde cardiovascular é um compromisso diário. Cuidar da alimentação, manter o corpo ativo e gerenciar o estresse são formas eficazes de preservar o bem-estar. E o mais importante: procure um médico regularmente. A prevenção ainda é o melhor caminho”, finaliza Dr. Luiz Carlos Bettiati Junior.
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