Familiares têm papel fundamental na recuperação de dependentes químicos
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Saúde Pública

Familiares têm papel fundamental na recuperação de dependentes químicos

O núcleo familiar precisa compreender que o tratamento é complexo, e que recaídas fazem parte desse processo

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Dependência química. (Foto: Divulgação)
O isolamento social foi um dos fatores de crescimento do consumo de bebidas alcoólicas. (Foto: Divulgação)

Tudo começa para preencher um vazio momentâneo. Logo a necessidade se torna exacerbada e o descontrole toma conta. Esse sentimento pode ser descrito em várias situações de pessoas que são viciadas em algo. Ou no termo correto, adictas.

“A adicção é qualquer dependência físico-psicológica ou estado compulsivo por coisas diversas, como: droga, jogo, comida, sexo, pornografia, uso da internet, games, exercícios físicos, trabalho, séries de TV, compras, relacionamentos amorosos, medicamentos, entre outros”, explica o psicólogo analítico Kleber Marinho. 

O isolamento social foi um dos fatores de crescimento do consumo de bebidas alcoólicas. Segundo pesquisa realizada pela Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) entre os meses de maio e junho, houve um aumento no em 35% entre as pessoas na faixa etária de 30 a 39 anos. Em contrapartida, 40,8% dos mais jovens, com idade entre 18 e 29 anos, diminuíram a frequência e a quantidade de bebida alcóolica.

Qual o papel da família?

A primeira coisa a fazer e, talvez a mais difícil, é chegar ao ponto de admissão verdadeira do problema, sem preconceitos ou fórmulas mágicas, encarando o tratamento da adicção. A partir disso, a família deve entender que não será só o adicto que precisará de tratamento, mas também os familiares daquele núcleo terão de entender a participação naquela dinâmica, algo que em termos técnicos é chamado de codependência. Se essas duas coisas acontecerem, há chances de seguir um tratamento complexo e difícil que na maioria das vezes implica compreender que recaídas podem fazer parte desse todo.

“Um dos maiores sofrimentos que vemos nos consultórios é a profunda tristeza sentida por uma mãe, pai ou companheiro (a) afetivo (a) em ver nessa condição quem tanto amam”, relata Kleber Marinho, que tem larga experiência com pacientes adictos e outros vícios. Por esse motivo, o acompanhamento profissional deve se estender a toda família, que certamente deverá realizar terapia familiar, recorrer a grupos de ajuda e/ou terapêuticos específicos ao tratamento de codependência.

Uma família que passa por uma situação dessas sofre uma enxurrada de problemas emocionais, sociais, financeiros, entre tantos outros. Abandonar não deve ser uma possibilidade levada em questão. “Há outros meios para lidar com a adicção, como grupos AA, NA, entre outros dispositivos públicos como o CAPS, além de profissionais que se dedicam especificamente ao tratamento da adicção”, enfatiza o psicólogo. 

É comum ouvir também em grupos de Alcoólicos e/ou Narcóticos Anônimos que adicção não tem cura, pois quando o sujeito está ‘abstinente” é considerado um ‘adicto em recuperação’, nunca um ‘ex-adicto’. O tratamento sempre haverá para todas as patologias existentes em clínicas com profissionais especializados, hospitais e outros dispositivos públicos. “Devemos sempre acreditar que é possível tratar, acreditando que o amor deve prevalecer, mesmo que muitas vezes pareça que já não o temos”, finaliza

Saúde Pública

Infestação de mosquitos da dengue em Jundiaí mobiliza equipes; mais de 3 mil imóveis serão vistoriados

Em um semana, as equipes da Vigilância em Saúde Ambiental localizaram 16 amostras de larvas do mosquisto da dengue em residências de Jundiaí.

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Vistoria de dengue em Jundiaí
Foto: Prefeitura de Jundiaí

Em um semana, as equipes da Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM), vinculada à Unidade de Gestão de Promoção da Saúde, localizaram 16 amostras de larvas do Aedes aegypti em residências da cidade. O mosquito é transmissor de arboviroses como dengue, chikungunya e zika. O trabalho de vistoria nos imóveis da cidade para o levantamento do Índice de Breteau (IB), amostragem…

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Saúde Pública

Vacinação contra Covid-19 retorna em quatro unidades de saúde de Jundiaí

Município aplicou 3.598 doses da vacina Spikevax em crianças de até 5 anos, com meta de 22.705 imunizações.

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Criança recebendo vacina contra Covid-19 em UBS de Jundiaí
Vacinação está disponível a partir desta quarta-feira, 11 de dezembro (Foto: Prefeitura de Jundiaí)

O município de Jundiaí (SP) recebeu uma nova remessa com 200 doses da vacina contra a Covid-19 para aplicação nos grupos definidos pelo Ministério da Saúde. Diante da quantidade limitada, a UGPS centralizou a aplicação em quatro equipamentos de saúde: Clínica da Família 1 – Avenida Presbítero Manoel Antônio Dias Filho, 1540; Clínica da Família Hortolândia – Rua Campinas, 58;…

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Saúde Pública

Hospital São Vicente de Paulo em Jundiaí amplia estrutura e atendimento para os bairros

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Entrada do Novo Hospital São Vicente em Jundiaí, com fachada moderna, jardim e estátua, sob céu azul e palmeira ao lado.
A qualidade no atendimento e a tecnologia implantadas fazem do São Vicente referência nacional - Foto: Prefeitura de Jundiaí

O centenário Hospital São Vicente de Paulo (HSV), localizado no coração de Jundiaí, é carinhosamente conhecido pela população e trabalhadores como uma "mãe", pois acolhe todos os que precisam. Com base neste conceito de humanização, a instituição celebra seus 122 anos com uma estrutura renovada – mais de 200 reformas já foram realizadas – e com um aumento expressivo na…

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