Depois de seis dias em silêncio, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que foi um ‘incidente’ a morte do músico Evaldo Rosa dos Santos, de 46 anos, na tarde de domingo (7), quando o carro da família foi metralhado por 80 tiros disparados por militares do Exército no Rio.
Em entrevista durante a inauguração do aeroporto de Macapá, ele disse que o Exército “não matou ninguém”, e que a instituição não pode ser acusada de “assassina”. “O Exército é do povo. A gente não pode acusar o povo de assassino. Houve um incidente. Houve uma morte. Lamentamos ser um cidadão trabalhador, honesto”, afirmou.
O presidente ainda ressaltou que “está sendo apurada a responsabilidade do Exército”. “No Exército, sempre tem um responsável. Não existe essa de jogar para debaixo do tapete”, afirmou Bolsonaro.
Na última terça-feira (9), o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, tinha dado a única declaração em nome da Presidência: “O presidente confia na Justiça Militar, no Ministério Público Militar e, a partir desse pressuposto, ele identifica e solicita até dentro da possibilidade, já que há independência de poderes, que esse caso seja o mais rapidamente elucidado”, afirmou o porta-voz.
Fonte: A Tribuna