Foto em preto e branco de duas jogadoras de vôlei em quadra; à frente, atleta com uniforme da Cica, e ao fundo, outra jogadora observando o jogo.
Magic Paula (Cica Divino) e Hortência (Minercal Sorocaba) no Bolão, em Jundiaí, no ano de 1989 (Foto: Janczur/Acervo Mauricio Ferreira)

De Magic Paula e Oscar Schmidt ao tricampeão time de vôlei feminino Leites Nestlé, passando pela equipe de basquete Divino/Perdigão e jogadores como Grafite, Doni, Nenê, Dalmo Gaspar e Mario Milani. O que todos esses nomes têm em comum? Em algum momento de suas trajetórias, cruzaram com a cidade de Jundiaí (SP).

A exposição inédita ‘Cidade em Movimento’, com abertura ao público no dia 3 de outubro, às 11h, permanecendo até 22 de fevereiro de 2026. A visitação é gratuita.

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O que a mostra apresenta

Com curadoria de Aira Bonfim e Luciane de Castro, e assistência de Michele Silva Joaquim, a exposição ocupa cerca de 500 m² com registros históricos, imagens, objetos e relatos que contam a trajetória esportiva da cidade e sua importância cultural.

O percurso interativo inclui:

  • Totens de 2,10 m com informações e imagens raras do esporte local;
  • Recursos de acessibilidade como audiodescrição, videolibras e materiais táteis;
  • Homenagem ao Peama, programa referência na formação de paratletas;
  • Espaço de Memórias Orais, onde visitantes podem registrar depoimentos sobre lembranças esportivas na cidade.

Achados e objetos simbólicos

“Nosso processo de pesquisa envolveu um mergulho cartográfico pela cidade, buscando mapear não apenas os espaços esportivos, mas também as memórias que neles habitam”, afirma Luciane de Castro, destacando descobertas como a passagem da tenista Maria Esther Bueno pelo Clube Jundiaiense.

Já Aira Bonfim ressalta: “O projeto reuniu objetos ordinários capazes de carregar a potência de contar histórias coletivas, da prática cotidiana às conquistas de projeção nacional. O uniforme de Nelson Prudêncio, a bicicleta adaptada do Toninho Thomazzi e a Taça dos Cigarros Castellões são exemplos de acervos que se misturam aos objetos ‘inventados’ – e imperdíveis – como a bola de onça e o galo azul”.

Palcos históricos revisitados

Ginásios, clubes e praças são revisitados como lugares de memória. Entre os destaques:

  • Clube Beneficente Cultural e Recreativo 28 de Setembro: mais antigo clube social negro em atividade em SP, que completa 130 anos em 2025 e terá acervo fotográfico exposto de forma inédita;
  • Complexo Nicolino de Lucca (Bolão): inaugurado em 1953, terá em destaque a bola usada no ponto inaugural marcado por Neyde Carlos Pereira, a “Ponce de Leon”;
  • Hydecroft Foot-ball Club: pioneiro do interior no Campeonato Paulista, em 1914;
  • Rivalidade Paulista FC x Comercial FC: relembrada em objetos e curiosidades, como o “galo azul” e registros do futebol feminino em 1943.

Homenagens e descobertas

Além de peças históricas, como o uniforme de Nelson Prudêncio e a bicicleta adaptada de Toninho Thomazzi, o público vai encontrar objetos curiosos, como a “bola de onça” e o “galo azul”. “O projeto reuniu objetos ordinários capazes de carregar a potência de contar histórias coletivas, da prática cotidiana às conquistas de projeção nacional”, afirma Aira Bonfim.

A mostra também homenageia o Peama (Programa de Esportes e Atividades Motoras Adaptadas de Jundiaí), reconhecido nacionalmente pela formação de paratletas.

Serviço – Exposição Cidade em Movimento

  • Abertura: 3 de outubro de 2025, às 11h
  • Visitação: até dia 22 de fevereiro de 2026
  • Local: Sesc Jundiaí – Av. Antônio Frederico Ozanan, 6600, Jardim Botânico
  • Horários: Terça a sexta, das 9h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 10h30 às 17h30
  • Entrada gratuita – Agendamento: [email protected]
  • Mais informações: sescsp.org.br/jundiai
  • Telefone: (11) 4583-4900

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