Carnaval da Bahia Foto: Bahiatursa/ Ag. Fred Pontes
Carnaval da Bahia Foto: Bahiatursa/ Ag. Fred Pontes

Nesta sexta-feira (03), o Comitê Científico do Consórcio Nordeste, que reúne os nove estados da região, divulgou um boletim em que recomenda que não se realizem festas de réveillon e de Carnaval nos estados da região por causa da nova variante da Covid, a ômicron. O Brasil já tem pelo menos três casos identificados da nova variante.

O documento mostra, ainda, a grande preocupação com o surgimento de outras variantes. Depois dos índices de vacinação completa da população do Brasil, o boletim aponta também, recomendações aos governadores e gestores municipais da região diante dos cenários nacional e global.

Segundo os dados do consórcio de veículos de imprensa que foram divulgados na última na quinta-feira (02), o país tem mais de 63% da população totalmente imunizada.

Veja as indicações

Além das indicações do cancelamento das festividades de révellion, Natal e Carnaval,  que geram aglomerações. Para a entidade, essas festas intensificariam a transmissão do coronavírus e poderiam resultar em nova onda da pandemia.

O Comitê Científico do Consórcio Nordeste também pede que os governantes da região aumentem a velocidade da vacinação para alcançar, o mais rápido possível, uma maior parcela da população com vacinação completa.

A entidade ainda recomenda uma busca ativa das pessoas que ainda não receberam a segunda dose. Para isso, faz sugestões como o “uso dos agentes comunitários e ampliação dos locais de vacinação nas cidades em locais de grande circulação de pessoas”.

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O texto fala ainda sobre a aplicação da vacina nas escolas para atingir a maior cobertura de vacinação com a primeira e a segunda dose nos adolescentes. Sugerindo também, o uso de viaturas como o carro da vacina, em analogia com o “carro do ovo” nas cidades onde se utiliza serviço de som.

Algumas outras recomendações são a manutenção do uso obrigatório de máscaras faciais e outras medidas de proteção individual e coletiva, como a exigência do passaporte de vacina para entrada em cinemas, teatros, estádios de futebol, e estabelecimentos do gênero, além do capital político de governadores e outros atores políticos para estimular a solidariedade internacional a desenvolver mecanismos que ampliem a vacinação globalmente, em especial nos países africanos;

E por fim, a sexta recomendação é de identificar todas as possíveis barreiras que dificultam a expansão da cobertura vacinal na população com a implementação de mecanismos para superá-las.

Fonte: g1.