Marca do Prêmio Jovem Cientista 2025.
Foto: Governo Federal

As mudanças climáticas se tornaram um dos maiores desafios do século XXI, afetando diretamente o cotidiano das pessoas e agravando desigualdades sociais. No Brasil, eventos extremos como as secas prolongadas, enchentes devastadoras no Sul e chuvas intensas na Bahia e em São Paulo reforçam a urgência de ações concretas. É neste contexto que estão abertas as inscrições para o 31º Prêmio Jovem Cientista, que tem como tema ‘Resposta às Mudanças Climáticas: Ciência, Tecnologia e Inovação como Aliadas‘.

Promovido pelo CNPq, em parceria com a Fundação Roberto Marinho, com patrocínio master da Shell e apoio da Editora Globo e do Canal Futura, o prêmio busca incentivar soluções inovadoras que promovam resiliência, adaptação e mitigação dos impactos climáticos.

Ciência como ferramenta para transformação social

Com o objetivo de mobilizar talentos em diferentes níveis de formação, o Prêmio Jovem Cientista contempla cinco categorias: Mestre e Doutor, Estudante do Ensino Superior, Estudante do Ensino Médio, Mérito Institucional e Mérito Científico. Os prêmios incluem bolsas de pesquisa do CNPq, laptops e valores em dinheiro entre R$ 12 mil e R$ 40 mil, além de reconhecimento aos orientadores.

As inscrições estão abertas até 31 de julho de 2025 pelo site: jovemcientista.cnpq.br.

Quem pode participar?

Cada categoria do prêmio possui critérios específicos:

  • Mestre e Doutor: estudantes de mestrado, mestres, doutorandos e doutores com até 39 anos de idade.
  • Estudante do Ensino Superior: graduandos ou recém-formados (desde 1º/01/2024), com menos de 30 anos.
  • Estudante do Ensino Médio: alunos matriculados em escolas públicas ou privadas, com menos de 25 anos.

Além disso, serão premiadas instituições com maior número de trabalhos de mérito reconhecido, valorizando o papel coletivo da ciência na educação.

Linhas de pesquisa estratégicas

Os participantes podem desenvolver projetos dentro de temáticas prioritárias como:

  • Resiliência climática e adaptação em áreas vulneráveis
  • Planejamento urbano sustentável e mobilidade verde
  • Segurança hídrica e alimentar
  • Bioeconomia e economia circular
  • Tecnologias emergentes para mitigação climática
  • Impactos na saúde pública
  • Educação ambiental e digital
  • Combate a incêndios florestais
  • Desenvolvimento de combustíveis sustentáveis
  • Políticas públicas e gestão colaborativa

Para os alunos do ensino médio, as propostas podem abordar desde o uso sustentável de recursos na escola até soluções em agricultura sustentável e bem-estar.

A importância da juventude no combate às mudanças climáticas

“Ainda existe muito negacionismo em relação à mudança climática, mas está demonstrado que o aquecimento global é, infelizmente, uma realidade, com consequências nefastas para as pessoas, a agricultura e a economia”, afirmou Ricardo Galvão, presidente do CNPq.

Segundo João Alegria, secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, “as respostas só serão potentes se forem coletivas e plurais. Precisamos ampliar o acesso à educação científica e valorizar os saberes que brotam dos territórios, das comunidades e das juventudes brasileiras”.

Glauco Paiva, gerente executivo de Comunicação da Shell Brasil, reforça: “Estamos muito orgulhosos em apoiar mais uma edição do Prêmio Jovem Cientista, que reconhece e valoriza mentes brilhantes comprometidas com um futuro em que geração de valor e descarbonização caminhem juntas”.

Um prêmio com história e impacto

Criado em 1981, o Prêmio Jovem Cientista já premiou mais de 194 pesquisadores e estudantes, além de 21 instituições de ensino, ao longo de suas 30 edições. A iniciativa visa revelar talentos, fomentar a pesquisa e incentivar soluções práticas para os problemas da sociedade brasileira.

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