Fachada do comércio de bairro em Jundiaí.
Foto: Prefeitura de Jundiaí

O comércio de Jundiaí tem mostrado sua força na descentralização. Com mais de 12 mil estabelecimentos registrados em diferentes regiões da cidade, inclusive nos bairros mais afastados, ele se consolida como motor de desenvolvimento econômico, social e de qualidade de vida para os moradores.

Oeste e Sul lideram concentração de comércios

De acordo com levantamento do Departamento de Licenciamento de Atividades, da Secretaria Municipal de Finanças, a região Oeste concentra mais de 4,5 mil estabelecimentos, enquanto a região Sul soma outros 3,4 mil. Os números refletem a vocação empreendedora da comunidade e a importância do setor para a geração de emprego e renda.

“O comércio de bairro tem papel estratégico para a cidade. Ele gera oportunidades para pequenos e médios empreendedores, movimenta a economia de forma descentralizada e fortalece o tecido social de Jundiaí. Além disso, contribui com a arrecadação municipal e promove o consumo local, gerando uma cadeia econômica sustentável”, destaca o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Humberto Cereser.

Empregabilidade e qualidade de vida

A descentralização do comércio também impacta diretamente o mercado de trabalho e a rotina dos moradores.

“Dentro da questão de empregabilidade, a gente tem buscado muito ir para os bairros primeiro, para entender a realidade local e sempre aproximar o empregado do empregador. Quanto mais perto a pessoa trabalha de sua casa, melhor é para sua qualidade de vida. Isso reduz o tempo de deslocamento, diminui o desgaste físico e fortalece o comércio regional. Essa descentralização é muito interessante porque faz a cidade inteira crescer de forma equilibrada, sem pontos isolados de desenvolvimento”, afirma a diretora de Fomento ao Comércio e Serviços, Maria Aparecida Gibrail.

Histórias que fortalecem laços

Além dos números, o impacto é percebido nas histórias de quem empreende. A comerciante Lali Scarpinelli, da Vila Hortolândia, é proprietária de uma loja de roupas e outra de acessórios. Para ela, o comércio de bairro cria vínculos mais fortes com os clientes.
“No bairro, a gente consegue fidelizar os clientes com muito mais facilidade. As pessoas voltam, indicam, criamos laços. A relação vai além da venda: é uma troca. É muito gratificante ver o negócio crescendo junto com a comunidade”, afirma.

Impacto social e economia circular

Os estabelecimentos dos bairros também se destacam por empregar moradores locais — muitas vezes jovens em busca do primeiro emprego, mulheres chefes de família e pessoas com menor qualificação formal. Muitos são negócios familiares, reforçando o empreendedorismo e a autonomia econômica das famílias.

Outro ponto de destaque é o estímulo à economia circular. Comerciantes de bairro tendem a comprar de fornecedores da própria cidade e a contratar serviços locais, mantendo o dinheiro em circulação dentro de Jundiaí e fortalecendo toda a cadeia produtiva.

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