O Terminal Intermodal de Jundiaí
Foto: Prefeitura de Jundiaí

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) realizou, na última sexta-feira (10), uma visita técnica na concessão da MRS Logística, no trecho da malha ferroviária entre Jundiaí, Itaquaquecetuba e Rio Grande da Serra.

Os diretores Rafael Vitale, Luciano Lourenço e técnicos da Agência percorreram a malha dos trens de passageiros da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), no trecho em que existe compartilhamento de via férrea com os trens de carga da MRS, concessionária da ANTT. A visita incluiu também o terminal intermodal de Jundiaí.

Uma das obrigações previstas na renovação do contrato da MRS é a segregação das linhas da MRS e da CPTM. Serão investidos cerca de R$ 2,2 bilhões na construção de uma malha própria nesse trecho, que vai ampliar a produtividade e a capacidade de carga de 4 toneladas úteis (TU), para 10 TU por ano. São cargas que trafegam entre as cidades do interior paulista e o Porto de Santos.

Os investimentos vão promover benefícios para a população paulista e do interior como estímulo à economia local, a geração de emprego e a redução de congestionamentos nas rodovias que chegam a grande São Paulo.

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Já para o setor ferroviário, a obra vai permitir atender novos terminais, abrir novas janelas para passagem de trens de carga, composições de maior comprimento e aumento da velocidade média das locomotivas.

Além das novas linhas, está prevista a construção de novos polos intermodais da Lapa e Mooca. Os principais produtos carregados nesses trechos são cargas gerais conteinerizada e bauxita.

O diretor-geral da ANTT, Rafael Vitale, enfatizou que a renovação vai permitir avançar com a revolução ferroviária em curso: “Os investimentos que estão previstos na renovação da MRS Logística são robustos e vão permitir seguir nosso plano de revolução do setor ferroviário e de maior equilíbrio da matriz logística. Vamos mais que dobrar a capacidade de carga, reduzindo o custo de frete e garantindo mais eficiência para o setor logístico do país, tanto na exportação como na importação via porto de Santos”.