Dentro da programação do 9º Mês do Patrimônio Histórico e Cultural de Jundiaí, a Unidade de Gestão de Cultura (UGC) promoveu a palestra “Programa Horta Urbana e o espaço de Pertencimento”, no Espaço Expressa. O encontro dialogou com o tema da edição deste ano, “Patrimônio vivo – espaço, história e natureza”, reunindo servidores e representantes de diferentes segmentos interessados em refletir sobre memória, vínculos e sustentabilidade.
De acordo com o diretor do Departamento de Patrimônio Histórico da UGC, Fernando Peche, a proposta foi mostrar como as hortas urbanas fortalecem laços comunitários e resgatam a memória local.
“A proposta desta atividade é apresentar o programa municipal do ponto de vista do pertencimento e vínculo que as hortas geram com a comunidade em seu entorno. E, de forma prática aqui no Espaço Expressa, tratando de sua história enquanto galpões de oficinas ferroviárias, financiadas pela cafeicultura, pensamos em plantar árvores de café e reorganizar os jardins em espiral na fachada histórica, tornando-se também um espaço de vínculo e relações entre os servidores que aqui trabalham”, explicou.
O programa Horta Urbana
A arquiteta e urbanista Sylvia Angelini, da Unidade de Gestão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (UGPUMA), destacou a importância da iniciativa.
“As Hortas Urbanas foram implementadas para fortalecer e consolidar esta tradição de hortas já existente no Município, como o Vale Verde, a Unidade de Desenvolvimento Ambiental (Unidam) e as hortas escolares, de modo a também criar espaços de vínculos com a sociedade. Atualmente há 11 hortas, em diversos bairros de Jundiaí, e são referências e pontos de pertencimento para outros equipamentos públicos municipais, como escolas e Unidades Básicas de Saúde (UBS).”
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Formação e assistência técnica
Já o diretor do Departamento de Agronegócio da Unidade de Gestão de Agronegócio, Abastecimento e Turismo (UGAAT), Sérgio Pompermaier, ressaltou o apoio técnico oferecido aos permissionários. “Assim como fazemos na zona rural, as hortas também recebem a assistência técnica, só que em escala menor, com acompanhamento, análise de solo, adubação, orientação de canteiros, escolha de culturas, além da organização do espaçamento e épocas de plantio.”
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Após as falas, os participantes se uniram a servidores para o plantio de 15 pés de café e novas plantas aromáticas nos jardins em espiral, em frente ao Museu dos Ferroviários. A ação simbolizou a importância da cafeicultura para a implementação da ferrovia na região e reforçou o caráter de pertencimento do espaço.
Programação segue até 31 de agosto
O Mês do Patrimônio continua até o dia 31 de agosto, com uma agenda diversificada que inclui palestras, caminhadas mediadas e ambientais, festivais, apresentações culturais, mesas-redondas, feiras com produtores locais e o 13º Simpósio sobre o Patrimônio Material e Imaterial.
Confira a programação completa no site oficial da Prefeitura de Jundiaí.
