
Na noite de quarta-feira (30), a Câmara Municipal de Jundiaí recebeu a apresentação do Orçamento Municipal previsto para 2025. A equipe técnica da Unidade de Gestão de Governo e Finanças (UGGF), sob a liderança do gestor Jones Martins, conduziu a sessão. O orçamento projetado para o próximo ano é de R$ 4,29 bilhões, refletindo uma expectativa de queda na arrecadação municipal.
A audiência contou com a presença de vereadores atuais, novos vereadores eleitos, e de membros da população, que tiveram a oportunidade de expressar dúvidas e sugestões. Entre os temas abordados pela comunidade, destacaram-se a economia criativa e o aprimoramento do uso das leis de incentivo cultural, além de oportunidades de parcerias com a iniciativa privada.
Segundo o gestor Jones Martins, os últimos dois anos resultaram em superávit, mas 2023 e a primeira metade de 2024 trouxeram desafios significativos.
“Tivemos dois anos com superávit, que amorteceu as frustrações dos dois últimos anos. Contudo, entre 2023 e metade de 2024, tivemos importantes frustrações arrecadatórias, aliando a movimentação econômica e social do país, que impactou diretamente nas finanças municipais. Por isso, há redução na projeção do orçamento em relação ao ano anterior. Apesar disso, os investimentos nas áreas de educação e saúde continuam acima dos percentuais exigidos por lei”.
Essa redução reflete o cenário econômico nacional, que afetou diretamente as finanças locais, demandando ajustes na previsão para manter o equilíbrio financeiro de Jundiaí.
Um orçamento conservador e responsável para Jundiaí
O diretor de Orçamento, Luiz Fernando Boscolo, destacou a importância de uma abordagem conservadora no planejamento financeiro de Jundiaí. Ele comparou o orçamento da cidade ao de uma casa, ressaltando a necessidade de uma gestão responsável.
“O orçamento de uma cidade se assemelha ao de uma casa. O que é gasto é organizado conforme a renda obtida. Para uma cidade com finanças saudáveis, o orçamento deve ser conservador”, afirmou Boscolo.
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