
O case de saneamento de Jundiaí foi destaque na edição especial sobre Sustentabilidade do Valor Econômico. A reportagem, intitulada “Saneamento básico longe da universalização”, mostra Jundiaí como referência no assunto há 40 anos.
De acordo com a DAE Jundiaí, a cidade conta com 100% de tratamento do esgoto coletado. Com esse trabalho constante, a gestão “despoluiu” o rio Jundiaí, que passou de classe IV para III, que permite o consumo humano. Além disso, o município conta com três estações de tratamento de esgoto – duas na área rural, São José e Fernandes, e uma no Jardim Novo Horizonte.
“O protagonismo no saneamento está associado à atratividade econômica que o município possui. Empresas com valores ESG querem ir para onde a infraestrutura é boa. Me preocupa alguns gestores não entenderem essa ligação”, disse o prefeito Luiz Fernando Machado à revista.
A reportagem está disponível no link valor.globo.com/publicacoes/especiais/revista-sustentabilidade/.
De acordo com dados da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária (ABES), a cada 100 mil habitantes, municípios como Jundiaí registram, em média, apenas 25 ocorrências de quadros de diarreia, cólera e hepatite, entre outras enfermidades relacionadas ao saneamento básico.
Como comparação, cidades do mesmo porte e com más condições de saneamento chegam a ter em média 105 internações, considerando a mesma proporção. “Atingimos este patamar graças a um planejamento de décadas. Isso faz com que a cidade seja considerada uma referência nacional e um exemplo de sucesso para outras localidades”, afirma o prefeito de Jundiaí.
“O avanço dos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário são essenciais para o desenvolvimento das crianças”, diz o engenheiro Ricardo Lazzari Mendes, presidente da Apecs (Associação Paulista de Empresas de Consultoria e Serviços em Saneamento e Meio Ambiente).
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