Vacinação em Jundiaí
Foto: Prefeitura de Jundiaí

A Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS) de Jundiaí reforça a importância da vacinação contra a Febre Amarela. O reforço acontece especialmente após o registro do primeiro óbito pela doença em São Paulo em 2024. O caso, de um morador de Águas de Lindóia que também esteve em Monte Sião (MG), ocorreu no dia 29 de abril. Nos últimos seis meses, o Brasil registrou quatro casos, sendo três fatais.

Em Jundiaí, a dose da vacina está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Novas UBSs e Clínicas da Família, durante o horário de atendimento das salas de vacinação. O imunizante faz parte do Calendário Nacional de Vacinação, com a indicação do Ministério da Saúde de dose única para pessoas a partir de 5 anos. Crianças entre 9 meses e 4 anos precisam de duas doses.

“A vacina é essencial, principalmente para quem viaja para áreas com mata. A aplicação deve ser feita com pelo menos 10 dias de antecedência, tempo necessário para o corpo criar anticorpos”, alerta a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Maria do Carmo Possidente.

Cobertura vacinal em Jundiaí

Até o dia 22 de abril, a cobertura vacinal contra a Febre Amarela no estado de São Paulo era de 68,47% para crianças menores de um ano. Em Jundiaí, na mesma faixa etária, a cobertura em 2023 foi de 69,57%, subindo para 73,42% neste ano.

Em 2017 e 2018, Jundiaí enfrentou a circulação intensa do vírus da Febre Amarela silvestre, com epizootia (morte de macacos) e apenas dois casos positivos em humanos. “A contenção só foi possível com a vacinação”, ressalta Maria do Carmo. Na época, estima-se que 95% da população apta foi vacinada, superando a meta estabelecida.

Sobre a doença

A Febre Amarela não é transmitida por macacos. É uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus transmitido por mosquitos vetores. No meio urbano, o mosquito transmissor é o Aedes aegypti, o mesmo da dengue. A transmissão ocorre pela picada de mosquitos infectados, não havendo transmissão direta de pessoa a pessoa e a doença possui alto índice de letalidade.

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