Clínica da Família e PA em Jundiaí
Foto: Prefeitura de Jundiaí

A gestão eficaz dos serviços de saúde em uma cidade depende diretamente de sua saúde financeira. Em 2024, Jundiaí destaca-se com a antecipação de repasses para convênios com hospitais, pagamentos do 13º salário e fornecedores em dia, além de um planejamento orçamentário que garante custeios previstos. Esse cenário positivo assegura que a “casa” esteja organizada para os desafios do próximo ano.

O orçamento de Jundiaí para 2025 é de R$ 4,29 bilhões, dos quais R$ 1 bilhão será destinado à saúde. Este montante representa um aumento de 104% em relação a 2017, primeiro ano de gestão do prefeito Luiz Fernando Machado. Com todos os contratos e convênios mantidos integralmente, o investimento reflete a prioridade dada ao setor de saúde no município.

O prefeito Luiz Fernando Machado relembra os desafios enfrentados em 2017, quando assumiu o cargo. “A situação da saúde em Jundiaí era precária, com dívidas, falhas nos pagamentos a servidores e fornecedores, e o único hospital de urgência e emergência da cidade, o HSV, prestes a fechar as portas. Hoje, encerramos oito anos de gestão com as contas em dia e o maior hospital da cidade como referência no Estado de São Paulo.”

Jundiaí também foi, recentemente, reconhecida pela Austin Rating, uma renomada agência avaliadora internacional, com a nota brAA+, que indica contas sólidas e alta capacidade de pagamento. “Com essa condição, o planejamento orçamentário é realizado de forma sólida, garantindo a entrega de serviços essenciais para a cidade”, afirma José Antonio Parimoschi, gestor de Governo e Finanças (UGGF).

Novos equipamentos e ampliações na rede de saúde

A expansão do orçamento foi acompanhada por avanços significativos na infraestrutura de saúde. Entre as melhorias estão a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h – Vetor Oeste e as Clínicas da Família Novo Horizonte 1 e 2, que substituíram uma Unidade Básica de Saúde (UBS).

Além disso, foram inauguradas a Clínica da Família Hortolândia, substituindo duas unidades menores (UBS Hortolândia e USF Vila Marlene), e a Clínica da Família Ponte São João, que transformou a antiga UBS Vila Aparecida em um Centro de Especialidades Odontológicas.

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Manutenção de contratos e busca por recursos adicionais

Tiago Texera, gestor de Promoção da Saúde (UGPS), enfatiza que todos os contratos e convênios com instituições, órgãos e fornecedores estão mantidos sem redução de metas.

Contudo, ele alerta para a necessidade de ajustar o Teto Mac (Teto Financeiro de Média e Alta Complexidade), dado o débito de R$ 34 milhões do Ministério da Saúde com a cidade. “A organização financeira para o próximo período é fundamentada no orçamento previsto. É essencial manter a eficiência e buscar constantemente mais recursos junto aos entes federativos”, destaca Texera.

Resposta à demanda crescente por serviços públicos de saúde em Jundiaí

O aumento nos custos dos planos de saúde tem levado mais pessoas a recorrerem aos serviços públicos em todo o país, e Jundiaí não é exceção. Com uma rede estruturada e completa, a cidade tem absorvido esse impacto.

“A saúde em Jundiaí está organizada, com as contas em dia e sem atrasos nos pagamentos. No entanto, é crucial que a próxima administração mantenha a disciplina fiscal e amplie a eficiência na gestão”, reforça Texera.

Obras em andamento e novas perspectivas

Entre as obras em andamento, destaca-se o Ambulatório de Especialidades na Vila Progresso, com orçamento garantido e planos de trabalho definidos. Essa unidade, que será centralizada em um único prédio com infraestrutura completa, incluindo sala cirúrgica, promete agilizar o atendimento especializado e reduzir o deslocamento da população.

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