
Rafael Cervone, presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) e primeiro vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), comentou sobre a inflação de 4,83% registrada em 2024, que superou o teto estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), conforme dados divulgados pelo IBGE na última semana. Cervone destacou a necessidade de uma política fiscal mais ativa para conter o aumento dos preços em 2025.
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“O controle mais cuidadoso e responsável dos gastos públicos reduzirá a necessidade de juros altos, imporá menores custos ao setor produtivo e estimulará a economia”, ponderou. Cervone destacou que o compromisso deve ser assumido por todas as esferas do setor público, incluindo os Três Poderes e os níveis municipal, estadual e federal.
“Obviamente, a União, dona do maior orçamento dentre os entes federados e responsável pelas diretrizes econômicas, têm maiores responsabilidades nesse processo”, salientou.
O presidente da Ciesp enfatizou a importância de o Executivo e o Legislativo discutirem os cortes de gastos públicos de maneira mais republicana, ressaltando que os recursos provenientes dos impostos, que sustentam o Estado, pertencem à população brasileira e não devem ser utilizados como moeda de troca.
No embalo do avanço do PIB em 2024, Cervone disse esperar que, a partir da nova gestão no Banco Central, cuja independência deve ser sempre respeitada, possa haver mais equilíbrio entre as políticas fiscal e monetária, com redução do déficit público e diminuição das taxas de juros. “Esta é a equação fundamental para o Brasil dar um novo salto em termos de crescimento sustentado”, finalizou.
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